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Dragagem de berços do Porto de Santos será retomada em até 15 dias

A dragagem de berços do Porto de Santos será retomada em até 15 dias. A data precisa depende da mobilização dos equipamentos que a Dratec Engenharia irá utilizar e das liberações necessárias. O contrato e a ordem de serviço para o início dos trabalhos foram assinados na última quarta-feira (30), na sede Secretaria de Portos (SEP), em Brasília.

Quase quatro meses após a interrupção da dragagem de berços do cais santista, a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) concluiu os trâmites para essa contratação. Agora, a Dratec será a responsável pelo trabalho até o mês de setembro e receberá R$ 20,9 milhões.


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O plano prevê a dragagem de 324 mil metros cúbicos de sedimentos. Este é o volume estimado para recompor as profundidades de projeto dos berços de atracação, desde o costado até uma distância de 50 metros.


Manutenção da profundidade dos berços de atracação foi interrompido em 10 de dezembro do ano passado
A draga a ser utilizada é a mesma que já trabalhava nos pontos de atracação até dezembro do ano passado. De acordo com a Autoridade Portuária, ela está em Itaguaí (RJ) e será deslocada nos próximos dias. Após sua chegada em Santos, serão necessários a apresentação de seus planos de segurança, o cumprimento de exigências ambientais e vistorias da Capitania dos Portos de São Paulo, entre outras tarefas.

A embarcação que irá recuperar a profundidade dos berços é de pequeno porte, podendo carregar até seis metros cúbicos de sedimentos. Ela precisa de uma outra embarcação para se deslocar até o local do serviço, além do acompanhamento de dois batelões (embarcação que recebe os sedimentos coletados e os transporta até o local de descarte).

Este tipo de draga é especifica para trabalho de precisão, em espaços menores, como os berços. Ela atua dragando exatamente os pontos de maior concentração de sedimentos.

O material retirado é encaminhado para a área de descarte do Porto, que tem 40 quilômetros quadrados e fica fora da Baía de Santos – onde não há qualquer risco de os volumes dragados retornarem às praias ou provocarem impactos significativos ao ambiente marinho. A Codesp monitora mensalmente essa região e encaminha relatórios trimestrais à autoridade ambiental.

Início

O plano de dragagem prevê um atendimento prioritário aos trechos com maior deposição de sedimentos, em um ritmo de 3 mil metros cúbicos de material dragado por dia.

Operadores portuários já sentem os prejuízos causados pelo assoreamento. Conforme A Tribuna apurou, pelo menos duas instalações já perderam profundidade em seus berços. A Brasil Terminal Portuário (BTP), na Alemoa, e o Ecoporto Santos, no Saboó, foram as primeiras empresas a constatarem as perdas.

Nos seis meses do contrato, a Dratec deverá recuperar essas perdas, decorrentes do assoreamento (deposição de sedimentos) ocorrido no período em que a obra foi interrompida. Além disso, deverá manter as dimensões dos berços do cais santista até a conclusão da contratação do serviço pela Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP).

Atualmente, a SEP negocia com a Van Oord Operações Marítimas a realização da dragagem em todo o Porto. Inicialmente, a licitação promovida pela pasta teve como vencedora a EEL Infraestruturas, mas ela não apresentou a documentação necessária para a assinatura do contrato a tempo. Assim, foi dada a chance a sua concorrente. Se o trâmite for concluído, a firma holandesa será a responsável pelo serviço no complexo portuário nos próximos três anos.

O plano de dragagem a ser passado a Van Oord prevê o aumento da profundidade do canal de navegação e das bacias de acesso aos berços de atracação, de 15 metros, em média, para 15,4 e 15,7. Já os locais de atracação ficarão com uma fundura variando de 7,6 a 15,7 metros. Segundo a Codesp, uma nova draga deve ser utilizada neste serviço.

Fonte: Tribuna Online/FERNANDA BALBINO






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