A dragagem do porto do Rio de Janeiro, iniciada em fevereiro de 2010, retirou até o momento cerca de três milhões de metros cúbicos de sedimentos. A obra da Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP/PR) faz parte do Programa Nacional de Dragagem (PND), incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
A previsão é dragar quatro milhões de metros cúbicos até junho, quando a obra será concluída. Estão sendo utilizados simultaneamente a escavadeira hidráulica "Goliath" e os batelões "Jan
Blanken" e "Jan Leeghwater", além da draga "Ham 309".
Monitoramento da água
A equipe técnica especializada do Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais (IVIG/Coppe/UFRJ), responsável pelo gerenciamento ambiental da obra, não detectou até o momento alterações significativas da água nos locais monitorados, tanto na área dragada quanto na área de despejo dos sedimentos (bota-fora). Até hoje, já foram realizadas 70% das campanhas previstas. Segundo os técnicos, as alterações observadas são pontuais e temporárias e estão relacionadas também a outros eventos naturais, como a chuva, por exemplo, não podendo ser somente vinculados às atividades de dragagem.
Todos os sedimentos são analisados segundo a Resolução CONAMA 344/04 e estão sendo depositados a uma distância de 20 km da entrada da Baía de Guanabara, em local determinado pelo Instituto Estadual do Ambiente (INEA).
Da Redação
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