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Dutra é empecilho à logística fluminense

A presidente Dilma acertou, ao inaugurar o Arco Rodoviário Metropolitano: a obra veio com atraso e pela metade, mas, mesmo assim, era reivindicada há 40 anos. Agora, está aí, à disposição do público. É uma obra fantástica para boa parte do Brasil. Cargas vindas de Minas e Bahia, pela BR-040, não precisam mais passar pela Cidade Maravilhosa. Pegam a nova via e vão dar na Dutra. Do mesmo modo, cargas vindas de São Paulo – ou de todo o Mercosul – igualmente podem se dirigir para Minas diretamente, sem tocar em outras vias. Até agora, todos passavam por Avenida Brasil e Linha Vermelha.

Em breve, o Arco, além de ligar Dutra à Rio-Juiz de Fora (BR-040) vai também ter acesso direto a Itaboraí, onde ficará o pólo da Petrobras e é contato direto com a Região dos Lagos – o que inclui Macaé, base da Bacia de Campos – e Vitória. Nas proximidades da Dutra, fica o porto de Itaguaí, um terminal de águas profundas que está subutilizado, por causa do fraco acesso rodoviário e, pós-Arco, deverá explodir.


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A BR-040 é precária, mas está em obras. A ritmo acelerado, a Concer está construindo túneis e viadutos para tornar a via moderna, com muitas faixas de rolamento e sem as curvas fechadas dos velhos tempos. Quando se abrir os olhos, em 2016, a nova Rio–Juiz de Fora estará pronta. O problema é a principal rodovia do país, a Dutra. Não se sabe exatamente por que razão, a concessionária CCR não devolve a concessão, não questiona sua remuneração na justiça, mas também não moderniza a descida da Serra das Araras. Nesse local, as curvas são tão íngremes que a velocidade máxima é de apenas 40km/h, algo inconcebível, em pleno século XXI.

Ao que sabe, o contrato da CCR, feito antes da criação da Agência Nacional de Transportes Terrestress (ANTT), prevê que o investimento para melhoria terá de sair dos cofres federais ou então ser adicionado à já alta taxa de pedágio – para uma estrada saturada. Há um impasse entre a ANTT e a CCR, mas quem sofre são os usuários de transporte. O Arco gera um fluxo especial de cargas e só em uma ponta há obras; na outra, permanece o silêncio. A situação da descida da Serra das Araras é tão grave que, além de impactar o tráfego, gera acidentes constantes, muitos com mortes.

Com a palavra, CCR, ANTT, entidades como Fecomércio-RJ e Firjan, o governador Luiz Fernando Pezão e candidatos ao governo fluminense. Verdade que se diga, quando prefeito de Nova Iguaçu, Lindbergh Farias (PT) adotou atitude radical, o que levou a Dutra a realizar obras de ampliação de faixas no Grande Rio.

Fonte: Monitor Mercantil/Sergio Barreto Motta






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