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Especialistas em transporte da UFSC apresentam primeiro relatório do Plano Nacional de Integração Hidroviária

O economista José Seabra e o engenheiro André Hadlich, especialistas do Laboratório de Transportes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) apresentaram hoje (28/09), no auditório da ANTAQ em Brasília, um relatório preliminar do Plano Nacional de Integração Hidroviária. O primeiro relatório diz respeito à hidrovia Araguaia-Tocantins.

No relatório, foram identificados as produções econômicas relevantes na região, os fluxos (origem/destino) atuais dos produtos, o potencial e os fluxos futuros de produção, a rede de transportes atual e futura e os investimentos e custos operacionais envolvidos na implementação do referido potencial. O relatório traz também resultados de simulações com cenários alternativos, bem como a avaliação econômica de cada um deles.

Para realização do trabalho, os especialistas ligados ao Laboratório de Transportes da UFSC entrevistaram pessoas ligadas ao agronegócio, à mineração e a outras atividades econômicas relevantes na região, para colher dados sobre a demanda atual e futura por infraestrutura de transporte. Levaram em conta também as matrizes do Plano Nacional de Logística de Transporte, lançado em 2004 pelo Ministério dos Transportes, bem como dados da ANTAQ sobre a navegação interior na região e outros que permitiram complementar e atualizar os dados do PNLT.

As principais commodities cujo escoamento seria beneficiado pelo incremento do transporte hidroviário no Araguaia-Tocantins seriam minério de ferro, soja, ferro-gusa, produtos siderúrgicos e, futuramente, manganês, produtos de exportação florestal e animais vivos.

O Laboratório de Transportes da UFSC identificou também macrorregiões que seriam especialmente propícias à instalação de novos terminais portuários, considerando aspectos geográficos e geológicos e a proximidade de regiões produtoras.

O relatório é apenas o primeiro de uma série que identificará macrorregiões favoráveis à instalação de novos terminais nas hidrovias Amazonas-Solimões, Madeira, São Francisco, Paraguai-Paraná, Tietê-Paraná, Hidrovia do Sul e Tapajós. Especialistas da própria ANTAQ farão o mesmo trabalho em relação à hidrovia do Parnaíba. O prazo previsto para conclusão é fevereiro de 2012.
Fonte: Antaq






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