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Filas diminuem em Paranaguá

A primeira imagem que vem à mente quando o assunto é o porto de Paranaguá, no Paraná, é a fila quilométrica de caminhões às margens da rodovia BR-277 aguardando a vez para descarregar granéis sólidos, item responsável (em média) por 66% da movimentação de carga. No ano passado, de um total de 41 milhões de toneladas movimentadas, os granéis sólidos participaram com 26,9 milhões de toneladas, seguidos de granéis líquidos, com 9,9 milhões de toneladas (24%). Para alívio do trade - a administração portuária, as transportadoras e as operadoras - esta cena vem sumindo de forma gradual nos últimos anos graças ao empenho de todos os agentes envolvidos. E também da natureza, que gera até três safras anuais de alguns grãos e, consequentemente, favorece a desconcentração das costumeiras filas que se formavam dez anos atrás entre o fevereiro e junho.

"Mesmo com o movimento registrado neste primeiro quadrimestre em função da melhora dos preços (das commodities) e do dólar, não tivemos filas", comemora o superintendente da APPA - Administração do Porto de Paranaguá e Antonina, Luiz Henrique Dividino, que assumiu o cargo recentemente e está consciente que o problema da fila não está totalmente resolvido.

"Vamos ter logo ai na frente uma grande safra de milho que virá do Paraná, de Mato Grosso, do Mato Grosso do Sul e de Tocantins e que vai mudar muito a história", antecipa o executivo.

O fato de Tocantins fazer parte da hinterlândia (a área de influência econômica) do porto de Paranaguá não o surpreende, tampouco não é novidade o "Arco Norte" ser citado como alternativas para escoar grãos.

Dividino coloca-se na posição de um transportador que faz cotação para saber onde está a melhor relação custo/benefício. "Eles fazem uma conta simples. Mandam, por exemplo, 20 carretas para Paranaguá e voltam carregados com cloreto de potássio para ser aplicado no plantio direto", diz Dividino, acrescentando que o porto é o maior importador de fertilizantes do país e garante ao transportador o frete de retorno.

No período compreendido entre 2012 e 2015, os investimentos projetados são de quase R$ 3,5 bilhões, sendo R$ 2,195 bilhões com recursos do governo federal (via obras do PAC), R$ 240 milhões de receitas próprias da APPA, R$ 59 milhões de repasses do governo do Estado e R$ 1,0 bilhão de projetos da iniciativa privada. Conforme a superintendência, os principais gargalos são a modernização dos equipamentos, o aumento da capacidade de escoamento, realização das dragagens, licenciamentos ambientais.

Além de granéis, Paranaguá exporta cargas conteinerizadas e veículos (Volkswagen, Nissan e Renault). As principais cargas importadas são fertilizantes, veículos (das mesmas montadoras), máquinas e equipamentos.

Fonte:Valor Econômico/Por Guilherme Arruda | Para o Valor, de Caxias do Sul






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