A operação-padrão adotada pela Receita Federal e a greve de fiscais da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), iniciada na semana passada em alguns portos do país, não paralisaram a entrada e a saída de mercadorias, embora já atrapalhe o desembaraço dos produtos.
Segundo o vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, o menor número de funcionários atuando nos portos está retardando embarques e desembarques, mas não paralisou as operações. “As empresas têm reclamado pouco. Como as importações e exportações são feitas via mar, demoram um pouco mais, geralmente elas possuem estoque e não estão sentindo muito os efeitos das greves. É preciso esperar mais para ver quais serão os impactos”, afirma.
Apesar disso, Castro não descarta que as paralisações podem impactar o comércio exterior brasileiro. “Teoricamente a situação deve piorar daqui para frente, principalmente por causa da greve da Anvisa”, diz.
Fonte: Valor / Rodrigo Pedroso
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