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Greve dos estivadores deve reduzir em 5% as operações no cais santista

A paralisação dos estivadores, iniciada na manhã desta quarta-feira (1), pode reduzir a movimentação no Porto de Santos em cerca de 5%. Mesmo assim, a expectativa do setor é de que o tráfego de navios no cais santista não seja prejudicado.

A greve com tempo determinado, por conta da campanha salarial, está prevista para começar às 7 horas no cais santista. De acordo com a categoria, serão 6 horas de paralisação em todo o Porto de Santos e 72 horas nos terminais de contêineres. 


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Em greve, estivadores são detidos após invadirem navio no Porto de Santos

A movimentação foi definida em assembleia, na semana passada, e os sindicalistas afirmam que a greve foi motivada pela indisposição do sindicato patronal em negociar.

O maior impacto deve ocorrer na área do cais público. O serviço de apeação (amarração) e desapeação de embarcações pode ter redução de pessoal pela adesão ao movimento proposto pelo Sindicato dos Estivadores (Sindestiva). 

Já os despachantes aduaneiros devem sentir os reflexos da paralisação nos próximos dias, mas a principal preocupação giram em torno das multas que os exportadores podem receber por atraso na entrega das mercadorias. 

Os estivadores pedem melhores condições de trabalho desde dezembro do ano passado, quando o sindicato entregou a primeira pauta de reivindicações para a campanha salarial de 2018, com data-base em março. Esta é a terceira paralisação do ano da categoria.

Entre as propostas do Sindestiva estão o retorno da escalação com 50% de avulsos e 50% de vinculados. O Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Sopesp) afirma que cumpre a decisão de 2015 do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que, atualmente, garante o emprego de 75% de mão de obra própria pelos terminais santistas.

O diretor-executivo do Sopesp, José dos Santos Martins, afirma, por meio de nota, que a entidade foi comunicada sobre a greve pelo Sindestiva e encaminhou ofício para as autoridades portuárias. 

“Se configurando a greve, as empresas da Câmara de Cais Público do Sopesp suscitarão dissídio coletivo de greve junto ao Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo, objetivando a retomada imediata das operações portuárias no Porto de Santos”.

Procurados pela Reportagem, os diretores do Sindestiva não foram localizados até a publicação desta matéria.

Fonte: A Tribuna






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