A movimentação de fertilizantes pelo Porto de Antonina, no litoral do Paraná, aumentou 49% em 2019, chegando a 422.569 toneladas entre janeiro e outubro. No mesmo período do ano passado, foram importadas 283.614 toneladas.
Segundo Gilberto Birkhan, Diretor Presidente do TPPF, a expectativa é de que a movimentação cresça ainda mais com obras de expansão em andamento no Terminal. “Cerca de 80% da demanda brasileira de fertilizantes é suprida pelas importações, e o Paraná é referência nessa atividade portuária. Por isso, estamos investindo na ampliação da estrutura do TPPF. obras de dragagem que vão facilitar a movimentação dos navios na nossa baía”.
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Outro fator importante na alta da movimentação, é a atuação da autoridade portuária Portos do Paraná, com a dragagem do canal de acesso e bacia de evolução do Porto de Antonina que acontece desde agosto deste ano. A empresa pública paranaense é responsável por gerir os terminais portuários do estado, mantendo toda a infraestrutura de acesso aquaviario, bacias de evolução, berços de atracação, acessos rodoviários, ferroviários e internos. Já a iniciativa privada, o TPPF, é responsável pela superestrutura: equipamentos operacionais, armazéns e mão de obra especializada.
A dragagem teve início em agosto, no canal de acesso e bacia de evolução do Porto de Antonina. Até o momento, foram retirados desta área, cerca de um milhão de metros cúbicos. Com a dragagem em curso esta previsto o restabelecimento da profundidade de 9,5 metros, permitindo manobras de navios maiores e mais carregados.
Após a conclusão da expansão do TPPF, e da dragagem nos portos do Paraná, a expectativa é dobrar os números atuais de movimentação no Terminal antoninense.
Os principais produtos operados em Antonina é fertilizante, com destaque na movimentação mês a mês, farelo de soja, que conta com uma operação totalmente customizada, o que é o carro chefe do terminal privado de Antonina, a customização das operações portuárias, e o açúcar ensacado. Todos os produtos tiveram crescimento de movimentação no acumulado deste ano. Além da alta de 49% na importação de fertilizantes, foi registrado 10,5% de alta na movimentação de farelo de soja e 7% no açúcar ensacado.