A restrição ao acesso de caminhões, devido ao incêndio no terminal da Ultracargo na entrada do Porto, que começou quinta-feira passada, já afeta os estoques de soja de grandes empresas exportadoras. A informação é da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove). Segundo a Abiove, o problema atinge as exportadoras que operam na margem direita do porto, que já não têm estoques suficientes para manter o ritmo de embarques. De acordo com a Companhia de Docas do Estados de São Paulo (Codesp), diariamente, 5 mil caminhões circulam pela margem direita do porto, onde ficam 38 dos 55 terminais do complexo portuário. “Os estoques do porto não seguram mais os embarques na margem direita”, disse o economia da Abiove, Daniel Furlan Amaral, à Agência Reuters. Mês passado, a soja foi o principal produto de exportação do país. Com o escoamento da safra, a tendência é cresce a importância da cultura o resultado da balança comercial. Apesar do grande números trabalhando, os bombeiros enfrentam sérias dificuldades para debelar o incêndio no terminal de combustíveis da Ultracargo. Fonte: Monitor Mercantil