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Localfrio bate recorde de importações nos terminais de Suape e Itajaí em janeiro

Companhia registra movimentação expressiva contêineres em janeiro e atinge maior volume de cargas na história das unidades

A Localfrio registrou recorde de importações em seus terminais alfandegado de Suape (PE) e Itajaí (SC).


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No porto pernambucano, a companhia movimentou 1.703 contêineres em janeiro deste ano, atingindo o maior volume de cargas na história da unidade. Módulos de painéis solares, pneus, borrachas sintéticas, motocicletas, bebidas alcoólicas e tecidos responderam pela maior parte das mercadorias importadas no período.

Em Itajaí foram movimentados 1.353 contêineres em no primeiro mês deste ano, outra marca inédita. Vinhos, pneus, produtos odontológicos, máquinas e painéis solares figuram entre as mercadorias importadas no período.

Os 1.703 contêineres movimentados em janeiro no porto pernambucano representaram alta de 59,2% se comparado ao mesmo mês de 2021, quando o volume chegou a 1.070 unidades.

Já os 1.353 contêineres transportados no primeiro mês de 2022 na operação catarinense representaram alta de 141% se comparado ao mesmo mês do ano anterior, quando o volume chegou a 560 unidades.

Parte do crescimento da Localfrio no porto de Suape se deve à estratégia de importadores em retardar a nacionalização de cargas para postergar o pagamento de impostos e outras taxas. “Frear a internalização das mercadorias contribui para ajustar o caixa e reduzir custos tributários, aumentando a procura por terminais retroportuários alfandegados”, diz Piero Grassi Simione, diretor comercial da Localfrio.

Outros fatores também têm impulsionado a busca por espaço nos terminais retroportuários. Os regimes aduaneiros especiais, como o de entreposto, é um dos diferenciais buscados neste momento. Com ele, os importadores conseguem fazer o desembaraço de suas cargas de forma fracionada, o que permite melhor planejamento do fluxo de internalização das mercadorias de acordo com a demanda. O regime especial permite manter as mercadorias por até dois anos armazenadas com total suspensão de tributos, com possibilidade de reexportação para outros países.

Mais um fator que tem estimulado a busca de armazenagem nos terminais da empresa é o aumento da incidência de demurrage. Este item pode impactar fortemente os custos de importação. A capacidade de armazenagem e a agilidade da Localfrio nas operações têm ajudado a aliviar esta pressão de custos para os clientes.

“O impacto do demurrage varia em função do porte dos clientes, produtos e tipos de contêineres utilizados, podendo variar de US$ 60 a US$ 300 por dia. É mais compensador transferir a carga para um armazém alfandegado e liberar os contêineres o mais rápido possível”, diz Simione.






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