Mudanças no “staff” do governo do Estado. O presidente da Zona de Processamento das Exportações (ZPE Ceará), Eduardo Macêdo, deixou ontem a presidência do órgão, que terá à frente, agora, o economista César Ribeiro. Ao novo executivo caberá dar ritmo novo à ZPE do Ceará, que até agora conta com apenas uma empresa em instalação, a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), a Vale Pecém, em processo de viabilização e com a perspectiva de internalizar uma subsidiária da Durametal.
De passagem rápida pela ZPE, com apenas 15 meses de atuação à frente do órgão, Eduardo Macêdo, diz que sua saída teve “cunho pessoal” e que “ocorreu de forma consensual com o Alexandre Pereira (presidente do Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico - Cede) e com o Gabgov” (Gabinete do governador). “Vou me dedicar a fazer o que sei fazer, que é dar consultoria. Meu DNA é de empresário”, acrescenta Macêdo.
Desafios
Macêdo disse que deixa a ZPE com o dever cumprido, com a meta principal realizada, o alfandegamento da área de 572 hectares pela Receita Federal, o que ocorreu em 15 de março último, após uma série de adiamentos.
“Só este ano, já movimentamos mais de mil toneladas de estrutura metálica e 500 mil metros cúbicos de cargas e a CSP está em plena instalação”, acrescentou o executivo. Ele revela no entanto, que César Ribeiro encontrará muitos desafios pela frente, sendo um dos principais dar mais velocidade as ações, emperradas pela burocracia.
‘Burocracia’
“Espero que o novo presidente busque a eficiência da iniciativa privada, fazendo com que o serviço público melhore. Nunca me acostumei com a burocracia do serviço público”, exclamou.
Para ele, além de quebrar as barreiras da burocracia estatal, outros desafios serão “desenvolver, expandir e consolidar a ZPE”, a partir da atração de novas indústrias e tornar mais eficientes as operações, a logística e melhorar o monitoramento.
Fonte: Di´rio do Nordeste (CE)
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