Em 2024, o setor mineral respondeu por 47% do saldo da balança comercial e arrecadando R$ 93 bilhões em tributos. No entanto, a indústria considera que enfrenta um desafio com a reintrodução do imposto seletivo sobre exportações minerais, após veto do executivo na reforma tributária. O Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) entende que essa medida pode prejudicar a competitividade do setor e impactar a balança comercial. As exportações minerais totalizaram 400 milhões de toneladas, um aumento de 2,6% em relação a 2023, com receita de US$ 43,4 bilhões.
O minério de ferro representou 68,7% das exportações, mas a receita em dólar caiu 2,4%. Apesar da volatilidade do mercado e do aumento de custos internos, a mineração aumentou faturamento, geração de empregos e tributos recolhidos. O setor projeta investir US$ 68,4 bilhões até 2029, com destaque para Minas Gerais, Pará e Bahia.
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A China foi o principal destino das exportações minerais brasileiras, recebendo 69,7% das cargas. Já as importações vieram principalmente dos EUA (19,8%), Rússia (16%), Austrália (13,3%) e Canadá (12,2%). Diante do cenário global e das pressões econômicas, o Ibram defende que o Congresso reavalie o imposto seletivo, evitando impactos negativos para a mineração e a economia nacional.