A MMX, mineradora do Grupo EBX do empresário Eike Batista, assinou ontem contrato com a empresa australiana WorleyParsons, no valor de R$ 255 milhões, de prestação de serviços de engenharia, suprimentos e gerenciamento para a implantação do projeto expansão da unidade Serra Azul.
Está prevista uma nova planta de beneficiamento de minério de ferro, terminal ferroviário e uma correia transportadora com 10 quilômetros de extensão, que ligará a planta ao terminal ferroviário.
O objetivo da MMX é elevar a capacidade de produção em Serra Azul de 8,7 milhões de toneladas de minério de ferro por ano para 24 milhões de toneladas anuais.
De acordo com o contrato, a WorleyParsons irá consolidar o projeto básico de engenharia, projeto executivo da planta de beneficiamento e gerenciamento de toda a implantação do projeto, que inclui a engenharia das instalações auxiliares, suprimentos, construção civil e montagem eletromecânica.
A expansão da Unidade Serra Azul será um dos primeiros projetos de mineração do país a adotar a modularização, tecnologia que utiliza módulos na montagem da planta.
Esses módulos são fabricados fora do local da obra, permitindo que as atividades de construção civil e montagem sejam desenvolvidas em paralelo. Essa tecnologia permite a otimização do cronograma e a concentração de mão de obra.
Para Roger Downey, presidente da MMX, a parceria com a WorleyParsons, empresa reconhecida internacionalmente, chancela a qualidade dos projetos da MMX.
"A expansão da unidade Serra Azul, atualmente, é nosso maior investimento. Vamos aportar R$ 4 bilhões para mais que triplicar nossa capacidade de produção. É um projeto bastante inovador, que prevê a instalação da primeira planta de beneficiamento de itabirito compacto do Brasil", definiu, em nota, o presidente da MMX, Roger Downey.
Fonte: VALOR
PUBLICIDADE