Receba notícias em seu email

Navalshore

MT supera em 3,8% superávit nacional

Mesmo sem infraestrutura adequada, tendo que escoar a produção de 35,8 milhões de toneladas/ano por estradas precárias, Mato Grosso neste primeiro trimestre superou todo o restante da produção nacional acumulando superávit de US$ 2,5 bilhões contra US$ 2,4 bilhões gerados por todos os outros estados, juntos.

Ainda que com apenas 9% de seu território utilizado para a produção de grãos e 20% para pecuária, a produção do Estado - de acordo com o senador Blairo Maggi (PR) em discurso ontem, quarta-feira (18), na tribuna -, representa 63% de todo o saldo da balança comercial do país, que está em US$ 19,5 bilhões.

“Esse número reflete na geração de emprego e renda à população mato-grossense, e mais: colabora com o aumento do PIB brasileiro. Lembrando que isso tudo conquistamos com o mínimo de infraestrutura necessária para escoamento da produção, que, infelizmente, é o que vemos não só em Mato Grosso, mas em todo o país”, declarou Maggi.

Outro fator citado pelo senador foi o crescimento gigantesco da economia em Mato Grosso frente aos demais estados do Centro-oeste e do país como um todo.

“Há seis anos, representávamos apenas 8% do saldo da balança comercial brasileira. Hoje, somos responsáveis por 63% dela. E a previsão para 2012 é de que esses números cresçam e cheguem à cifra dos 12 bilhões de dólares em exportação”, comemorou.

Segundo Blairo, na década de 70, quando o país ainda caminhava rumo à industrialização, a produção do Estado era de apenas 30 mil toneladas. Hoje, ultrapassa 35 milhões de toneladas de grãos. “Esse número foi alcançado graças à tecnologia empregada no campo, que fez com que Mato Grosso liderasse não só a produção nacional, mas também um grande exportador para vários países de todo o mundo”.

Mas Maggi fez questão de destacar que, em contrapartida, há 40 anos o Estado tem apenas três opções para escoamento da produção: o porto de Santos, em São Paulo; o porto de Paranaguá, no Paraná; e um novo, que é o porto de Santana, no Amapá. A outra opção é a ferrovia, onde os caminhões carregados levam quase cinco horas para percorrer 212 quilômetros, ou seja, a distância de Cuiabá a Rondonópolis (grande polo industrial na produção de grãos) e saída para os demais estados brasileiros.

A senadora Ana Amélia, em aparte ao discurso de Maggi, relatou que, em visita ao município de Lucas do Rio Verde, pôde conhecer um pouco mais da produção que, segundo ela, tem ampliado a competitividade a ponto de superar os Estados Unidos na produção, especialmente de milho e soja, além da pecuária.

“Se tivéssemos uma infraestrutura adequada, não só a produção seria beneficiada, mas também a exportação brasileira”, pontuou a senadora gaúcha.

Fonte: Diário de Cuiabá






PUBLICIDADE




Shelter

   Zmax Group    ICN    Ipetec
       

NN Logística

 

 

 

  Sinaval   Syndarma
       
       

© Portos e Navios. Todos os direitos reservados. Editora Quebra-Mar Ltda.
Rua Leandro Martins, 10/6º andar - Centro - Rio de Janeiro - RJ - CEP 20080-070 - Tel. +55 21 2283-1407
Diretores - Marcos Godoy Perez e Rosângela Vieira