Muito em breve, novas empresas poderão ser anunciadas para compor a Zona de Processamento de Exportação (ZPE), em implantação no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp). Sem adiantar setores e a quantidade, o presidente da Emazpe - empresa que administra a ZPE cearense -, Eduardo Macêdo, afirma que as negociações estão avançadas.
Conforme disse, a construção da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) por si só está viabilizando a atração de diversas empresas correlatas, com a possibilidade de algumas delas virem a se instalar na zona de processamento do Estado.
"A CSP vai possibilitar a criação de um ´cluster´, de uma rede a sua volta. Isto já está acontecendo, o que virá a beneficiar a ZPE do Ceará, com parte dessas empresas vindo a compor o nosso projeto. Atualmente, já estudamos algumas negociações. Hoje (ontem) mesmo tivemos uma reunião bastante produtiva. Já seria uma segunda empresa a se instalar na ZPE", afirma.
Operação
Ainda de acordo com Macêdo, esse trabalho comercial (de atração de empresas) vai ganhar mais ritmo a partir do momento que se tenha o alfandegamento da área de 571 hectares, que abrigará a ZPE.
"Hoje, o alfandegamento é prioridade. Nossa expectativa é de que a ZPE comece a operar no próximo dia 15 de janeiro. Portanto, estamos trabalhando para obtê-lo antes dessa data. "Já queremos receber os equipamentos da CSP como ZPE", destaca o presidente da ZPE cearense.
Viagem à Coreia
Macêdo, que participou de comitiva com outros quatro gestores de ZPEs brasileiras à Coreia do Sul, comentou ainda que o projeto em implantação no Estado é o mais adiantado entre os em instalação no País, classificando a viagem como produtiva do ponto de vista dos contatos realizados.
"Visitamos a Posco, sócia da CSP, e ainda a Hyundai Heavy Industries, braço da empresa responsável por equipamentos pesados para construção. O presidente da Hyundai mostrou-se muito interessado em conhecer mais sobre o Brasil. No entanto, uma preocupação ainda é com a burocracia e com a clareza do sistema tributário brasileiro, assim como com a segurança jurídica", esclareceu.
Fonte: Diário do Nordeste
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