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Novo berço para contêineres

Terminal de Paranaguá inicia obras de ampliação que permitirão aumentar capacidade operacional para 1,5 milhão de TEUs anualmente a partir de 2013


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Atender à demanda do mercado com serviço de excelência. Esse é o objetivo da ampliação do Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), cuja licença de instalação foi concedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no último dia 25 de abril. A expansão contemplará a construção de 315 metros de cais que permitirão aumentar a capacidade operacional do terminal para 1,5 milhão de contêineres anualmente a partir de 2013. Atualmente, este número é de 1,2 milhão por ano.

De acordo com o superintendente do TCP,  Juarez Moraes e Silva, as obras no terceiro maior terminal portuário de contêineres do Brasil começaram em abril e devem ser concluídas num prazo de 14 meses. “É uma obra da maior relevância e trará melhorias, ganhos de eficiência e qualidade para toda a cadeia produtiva localizada na área de influência dos portos do Paraná”, diz.

A autorização para o início das obras foi obtida após a realização do estudo e relatório de impactos ambientais (EIA-Rima), que atendia às exigências do Ibama. “Esse licenciamento é fruto de um trabalho de profunda relevância técnica. As condicionantes refletiram a mitigação ou compensação necessária à matriz de impactos sociais, econômicos e ambientais identificados no estudo”, conta Silva.

A ampliação do TCP faz parte de um plano de investimentos iniciado pela companhia no ano passado, que abrange também a compra de equipamentos e a melhoria dos processos do terminal. Já estão em operação desde o último mês de março, segundo Silva, dois portêineres e seis novos RTGs, que são as esteiras rolantes para movimentação de contêineres no pátio. Com essa aquisição, a produtividade do TCP passou de 35 movimentos por hora/navio (mph) para mais de 60 mph no último mês de abril, possibilitando um crescimento na movimentação de 16% em relação ao primeiro trimestre de 2011.

Silva destaca que a maior eficiência possibilitará aos armadores e transportadores reduções significativas de tempo e custo na utilização dos serviços no terminal, tornando o porto de Paranaguá ainda mais competitivo. “Considerando que estaremos mais que dobrando a produtividade, nossa estimativa é a de que reduziremos pela metade o tempo de permanência das embarcações e, por consequência, diminuindo significativamente os custos operacionais”, diz o executivo.

O terminal ainda planeja adquirir outros equipamentos, como dois portêineres pós-panamax, seis transtêineres, 15 caminhões e um scanner. O investimento no projeto está estimado em R$ 250 milhões. Com a implantação do terceiro berço, a capacidade do TCP deve chegar em 1,5 milhão de TEUs/ano em 2013, com perspectiva de dobrar a capacidade atual de receber navios, que é de 850 embarcações por ano.






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