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Paraguai inaugura porto que vai facilitar embarque de milho a SC

Após investimentos de US$ 12 milhões e um ano de reformas, foi reinaugurado ontem o porto de Concepción, no centro norte do Paraguai. Por ele deverão passar pelo menos 1 milhão de toneladas de milho paraguaio por ano em direção a Santa Catarina, a um custo menor para os criadores de aves e suínos.

Esse volume de milho já é importado do Paraguai, mas vinha chegando em Santa Catarina pela cidade de Foz do Iguaçu num percurso 200 quilômetros mais longo. Agora, o milho será adquirido nos Departamentos de Itapua e Alto Paraná (Paraguai), passará pelo porto paraguaio de Carlos Antonio Lopez, atravessará o rio Paraná em balsas, entrará em território argentino pelo porto de Sete de Agosto e seguirá até a divisa com o Brasil, sendo internalizado pelo porto seco de Dionísio Cerqueira.


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“Não sabemos ainda quanto poderemos economizar em termos financeiros porque o custo de frete é algo complexo, mas a economia de tempo será enorme”, diz Ricardo de Gouveia, diretor executivo do Sindicato das Indústrias da Carne de SC (Sindicarne) e da Associação Catarinense de Avicultura (ACAV) e um dos idealizadores do projeto.

A ideia de melhor utilização dessa rota partiu do coordenador do Sebrae de Santa Catarina, Ênio Parameggiani, em 2016, e teve apoio de várias entidades de produtores do Estado e do governo federal.

O porto paraguaio tem capacidade de receber até 500 toneladas de grão por hora por caminhão. Também possui um laboratório para a verificação e análise da qualidade do grão e um escritório oficial da alfândega para liberação das cargas.

Conforme a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Faesc), Santa Catarina produz 1 bilhão de aves e 12 milhões de suínos por ano e precisa de 6,5 milhões de toneladas de milho por ano. O problema é que Estado produz “apenas” entre 3,5 milhões e 4 milhões de toneladas do grão. “Temos um déficit de mais de 2 milhões de toneladas e temos que trazer o grão de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, a 2 mil quilômetros de distância. Qualquer redução de tempo e dinheiro é comemorada porque diminui custo dos produtores”, diz Gouveia.

Fonte: Valor






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