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Porto de Paranaguá registra recorde na descarga de vagões

A quantidade de vagões com carga geral e granéis sólidos para exportação (grãos, farelo e açúcar) que descarregaram foi a maior já registrada no Porto de Paranaguá, em um único mês. Foram 18.776 vagões recebidos em julho, 333 a mais que a marca anterior, registrada em maio de 2018.

Em média, nos 31 dias, foram 605 vagões descarregando diariamente as cargas gerais e 492 vagões/dia descarregando os granéis. Somando os dois tipos de carga, foram 1.052.858 toneladas de produtos que chegaram pelos trilhos ao Porto de Paranaguá.


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Apenas os vagões graneleiros descarregaram 925.354 toneladas de soja, milho, farelo e açúcar, 32.500 toneladas a mais que o recorde anterior, de maio de 2018.

“Ficamos muito satisfeitos com a crescente diversificação dos modais. As ferrovias estão sendo mais utilizadas, não apenas por questões comerciais, mas também pela produtividade e eficiência com que as descargas estão sendo feitas”, afirma o diretor-presidente da empresa pública Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

Corredor

Os Portos do Paraná também registram o melhor mês de julho da história na movimentação de grãos pelo Corredor de Exportação. Nos últimos 31 dias, foram quase 2,2 milhões de toneladas de milho, soja e farelo embarcados pelos três berços do complexo. A marca anterior era de julho de 2017, com pouco mais de 1,8 milhão de toneladas.

No pátio de triagem, onde os caminhões aguardam a descarga nos terminais e armazéns, foram 50,9 mil veículos registrados no mês. O número é 6% maior que o recorde anterior, de 48,4 mil caminhões.

Segundo o diretor-presidente, as conquistas são resultado da gestão transparente, com regras claras para as operações e diálogo com os terminais. “Com esses fatores, somados, conseguimos não apenas quebrar recordes, mas fazer isso de forma ordenada, organizada, com medidas administrativas e constante controle de ponta a ponta”, afirma.

Para o diretor de operações da Portos do Paraná, Luiz Teixeira da Silva Júnior, o próprio modelo do Corredor que interliga vários terminais para carregar em três berços prioritários flexibiliza a utilização de capacidade de armazenagem de cada terminal. “Isso permite uma maior produtividade de cada berço de atracação”, diz.

Teixeira ainda lembra que as reuniões são diárias para elaborar a programação de atracação de navios do Correx. “As regras são claras e as reuniões são públicas, o que garante maior transparência e eficiência à logística do complexo”, acrescenta o diretor.

Granéis

As exportações de soja representaram 45% das movimentações do Corredor de Exportação, em julho. Foram quase 981,6 mil toneladas embarcadas. O milho respondeu por 41% dos carregamentos dos navios, somando 893,9 mil toneladas.

Além dos grãos, o Porto de Paranaguá movimentou mais de 320,8 mil toneladas de farelo, que representou 15% das exportações no mês.

O corredor

Entre os dias 1º de janeiro e 31 de julho, foram 11,75 milhões de toneladas movimentadas pelo Corredor de Exportação. Para garantir eficiência no atendimento aos navios graneleiros, o Porto de Paranaguá dispõe de três berços exclusivos para este tipo de carga. São seis shiploaders (equipamentos para o carregamento direto das esteiras interligadas), com capacidade para carregar até 1.500 toneladas por hora.

O complexo é formado por nove terminais privados, com capacidade global de 1,025 milhão de toneladas, e cinco silos públicos: um vertical, com capacidade para 100 mil toneladas, e quatro horizontais, com capacidade total de 60 mil toneladas. O volume exportado pelos terminais públicos representou 14,9% do total movimentado em 2019.

Fonte: AEN






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