O Porto de Santos movimentou 123,8 milhões de toneladas de janeiro a novembro deste ano. O resultado superou em 1,22% o recorde registrado no mesmo período do ano passado, quando 122,3 milhões de toneladas foram transportadas.
A expectativa da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), a autoridade portuária de Santos, para 2019 é obter resultado em linha com as 133,1 milhões de toneladas operadas de janeiro a dezembro de 2018. Os dados foram divulgados na tarde da última segunda-feira (30).
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De janeiro a novembro deste ano, os embarques tiveram aumento de 0,6% e os desembarques, de 2,7%. O levantamento foi feito pela gerência de estatísticas da Codesp.
O complexo soja (grãos e farelo) sofreu queda de 7,1% em relação a 2018, mas mesmo assim liderou a movimentação no cais santista, com total de 24,09 milhões de toneladas. O milho foi o segundo produto mais operado, com 15,37 milhões de toneladas, representando alta de 45,2%. O açúcar, em terceiro, com 13 milhões de toneladas, queda de 7,9%.
Somente em novembro, o complexo de soja teve queda de 5,5 % em relação ao mesmo período de 2018, com retração de 3,4% dos embarques (7,66 milhões de toneladas), puxada pelo recuo do açúcar e milho a granel; e de 9,9% dos desembarques (3,6 milhões de toneladas), por causa da queda do enxofre.
A movimentação de contêineres teve o melhor resultado no acumulado do ano, com 3.800.858 TEU (medida equivalente a um contêiner de 20 pés) operados no período, alta de 0,3% na base anual. Os embarques em contêineres de açúcar (103,8%), de farelo de soja (57,6%), de sucos cítricos (53,2%), de café (103,8%) e de carnes (127,8%) contribuíram para o resultado.
As operações de contêineres também marcaram um novo recorde para o mês de novembro, com alta de 7,1% em relação a igual período de 2018, totalizando 357.550 TEU. A Codesp afirma que é o terceiro mês consecutivo que a marca histórica é batida dentro do mês.
O fluxo de navios teve queda em novembro na comparação anual (396 contra 409), mas se manteve estável no acumulado do ano, com registro de 4.438 atracações (três a mais que de janeiro a novembro de 2018).
Fonte: A Tribuna