O Porto Itapoá dá início em 2024 a seu projeto de neutralização de carbono em parceria com o Grupo Ambipar. O objetivo é compensar emissões de carbono dos clientes. Com isso, será o primeiro porto do Brasil a possibilitar a inclusão de créditos de carbono em suas operações.
O projeto vai permitir aos clientes do terminal que comprem créditos de carbono para compensar as emissões de suas operações, diz o diretor de Operações, Tecnologia e Meio Ambiente do Porto Itapoá, Sergni Pessoa Rosa Jr. “Estes créditos, advindos de conservação florestal ou de reflorestamento, são certificados pela Ambipar”, explica.
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Em 2023, o Porto Itapoá mudou sua política de aquisição de energia no sistema nacional, optando por consumir, nos novos contratos, somente energia de fontes renováveis. A transação é certificada pelo I-REC(e), um sistema global de rastreamento de atributos de energia renovável projetado para facilitar a contabilidade confiável de energia renovável que é atribuída ao consumidor.
Projeto piloto
O Porto Itapoá também está desenvolvendo um projeto para captação de energia solar, com placas já instaladas para o estudo específico de incidência de luz solar em Itapoá. “Os dados que temos disponíveis hoje dizem respeito à macrorregião em que estamos localizados, por isso precisamos entender melhor as particularidades dessa fonte de energia no nosso município”, salienta o diretor da terminal.
Selo ouro
O porto conquistou pela segunda vez, no ano de 2023, o selo ouro do GHG Protocol, programa implementado no Brasil pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (FGVces) em parceria com o Ministério do Meio Ambiente. Além disso, investiu mais de R$ 25 milhões em novos RTGs autônomos – será o primeiro terminal da América do Sul a operá-los – que consomem até três vezes menos combustível que os convencionais.