Fontes da área imobiliária demonstram certa apreensão quanto ao excelente projeto Porto Maravilha. Afirmam que a notícia de que o bilionário Donald Trump faria uma ou duas torres no local teve efeito contrário ao pretendido. Em vez de atiçar novos investidores, fez com que os empresários do setor passassem a temer excesso de oferta de escritórios, por ser o mercado carioca bem mais modesto do que o paulistano.
Isso se refletiu no interesse comedido pelos papéis para financiar o projeto, os Cepacs – Certificado de Potencial Adicional de Construção – que ficaram, majoritariamente, com fundo do FGTS, via Caixa.
Empresários imobiliários pedem que o Governo do Rio obtenha as certidões ambientais devidas, especialmente em relação ao aumento do tráfego a ser gerado para toda a região metropolitana. Sugerem ainda que a Prefeitura carioca defina com mais clareza quais as áreas para escritórios, comércio e habitação.
Todas as pesquisas mostram que a população, acostumada a congestionamentos, não desejaria ver a Perimetral ser derrubada, mas essa decisão parece ser irreversível.
Fonte: Monitor Mercantil/Sergio Barreto Motta
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