A Portos RS, responsável pelos portos públicos do Rio Grande do Sul, começa a dimensionar os estragos e prejuízos em decorrência da tragédia climática.
Em Rio Grande, o maior complexo, a autoridade portuária constatou a presença de grandes quantidades de detritos e sedimentos, carregados pela corrente das águas atráves da hidrovia até o canal, curso natural do lago Guaíba para o mar. Neste ano, uma obra de dragagem havia retirado 3,5 milhões de metros cúbicos de sedimentos, que possibilitaram um calado de 14,20 metros. Mas agora, com o assoreamento do canal externo, foi necessário estabelecer o calado em 11,90 metros.
PUBLICIDADE
"É importante salientar que nossa equipe está trabalhando em conjunto com o Ministério de Portos e Aeroportos, DNIT, governo do estado e demais órgãos e entidades competentes para solucionar os problemas provenientes das cheias o mais rápido possível. Salienta-se que já avançamos em alguns processos burocráticos que devem ser cumpridos previamente à operacionalização da dragagem, como por exemplo, a obtenção do licenciamento ambiental", informa a autoridade portuária em nota.
"Estamos empenhados em retomar a normalidade o mais rápido possível, sempre priorizando a segurança da navegação."