"Esse documento dado pela Anvisa é concedido à distância, após a confirmação de informações com o comandante, mas, neste caso, estamos falando de um navio com origem em um país endêmico, que precisaria de uma avaliação médica in loco para garantir total segurança", avalia.
Souza Filho afirma ainda que a Praticagem questionou a Capitania dos Portos sobre a situação considerada especial pelo grupo, porém, recebeu o aval para liberar a embarcação. "Mesmo com sinal positivo da Capitania e da própria Anvisa, nós achamos por bem, por medida de segurança, tanto dos profissionais quanto da comunidade, não liberar. O sindicato não escalou nenhum profissional para conduzir o navio enquanto não for feita uma avaliação médica, que já solicitamos à agência responsável pelo Tasman", enfatiza.
Sem previsão
De acordo com o diretor, não há previsão para que o procedimento seja realizado. "Ele pode ser feito a qualquer hora, mas seria mais indicado durante o dia. Se o estado de saúde dos tripulantes estiver perfeito, todo o procedimento de atracação é feito rapidamente, dependendo, é claro, das demais escalas programadas", explica Souza Filho.
A Capitania dos Portos afirma que intermediou a situação, pedindo a avaliação médica à agência responsável pelo navio, para que a embarcação seja liberada o quanto antes e não haja prejuízos. O G1 também entrou em contato com a Anvisa por telefone, mas até a publicação desta reportagem, não obteve retorno.
Simulado
Em dezembro do ano passado, o Porto de Santos recebeu um simulado prático, para definir os procedimentos caso um navio com tripulante suspeito de infecção pela doença atraque no cais.
Fonte:G1 Santos /Orion Pires
PUBLICIDADE