O secretário-executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio Cunha Filho, disse esperar que a privatização do Porto de Santos “arraste” as vendas dos ativos das outras companhias Docas espalhadas pelo país.
Cunha Filho disse que os estudos sobre a privatização do maior porto do país, a cargo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), serão entregues em 2020 e que a privatização deve sair, “possivelmente”, em 2021. Ele falou a jornalistas ao sair do seminário sobre Infraestrutura na Fundação Getulio Vargas, no Rio.
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Segundo o secretário, o primeiro porto a ser privatizado será o de Vitória, administrado pela Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa). O Porto de Santos, disse, ficaria “mais para a frente”. Mas, em função da colaboração da atual administração da Companhia Docas do Estado de São Paulo, pode acontecer em 2021.
“A expectativa é que a [privatização] do Porto de Santos tenha o efeito de arrastar todas as outras privatizações. O Porto do Rio com certeza [será privatizado], assim como o do Ceará e todas as oito companhias Docas do país”, disse. Ainda não existe, contudo, um calendário para essas outras privatizações no setor.
Fonte: Valor