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Procurador intima técnicos a falar sobre segurança do porto do Açu

DO RIO - O procurador-geral da República em Campos, norte fluminense, Eduardo Oliveira, pretende intimar esta semana os técnicos responsáveis pelo projeto do porto do Açu, projeto da LLX Logística, do empresário Eike Batista, em São João da Barra.

Segundo ele, a medida será tomada por considerar a nota publicada pela na última ediçaõ da revista "Veja", que aponta para problemas nos alicerces da obra, "muito grave", já que afeta a estabilidade da população da cidade.

"Um problema dessa gravidade no projeto envolveria uma frustração muito grande da população, que está apostando no crescimento da região no porto. É preciso, no mínimo, esclarecimentos", disse Oliveira à Folha.
Porto do Açu
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Ele ressaltou que, por se tratar de uma obra privada, o porto do Açu é uma espécie de "caixa preta" para a procuradoria, mas é possível inclusive que seja aberto um procedimento para que o Crea (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio) realize uma vistoria no local.

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil e do Mobiliário do Estado do Rio de Janeiro (Sticoncimo-RJ), José Carlos Eulálio, há algum tempo os trabalhadores das obras do porto comentam que a ARG, que fez a ponte de 3 quilômetros onde está instalado o TX1 (Terminal 1) para atracação de navios, teria cometido erros na construção. Para resolver o problema, o empresário Eike Batista teria contratado as construtoras espanholas Acciona e a FCC. O calado do porto teria ficado com uma profundidade inferior ao planejado.

A Acciona, especialista na construção de quebra-mar, segundo a LLX, informou que "não há nenhum problema geotécnico na construção do porto". A empresa nega também que tenha sido contratada para corrigir erros de outra construtora.

A LLX nega que haja problemas na construção do porto do Açu e informou que a ARG não está mais na obra porque terminou a sua parte, que seria a ponte e o TX1, além da fundação do terminal de minério de ferro. A ARG agora está fazendo o estaleiro e também atua em outra obra do grupo, no Superporto Sudeste.

"A contratação da Acciona e da FCC para o quebra-mar é porque optamos por utilizar blocos de concreto, e a ARG usa pedras para fazer o quebra-mar", explicou a LLX.

A empresa negou ainda que haja problema na profundidade do porto. "A profundidade é feita pela dragagem, agora tem 21 metros de profundidade e pode chegar a 26 metros em uma segunda etapa", explicou a LLX.

Fonte: Folha de São Paulo






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