Para o diretor do Ciesp, Júlio Diaz, a questão da infraestrutura é determinante, e envolve portos, aeroportos, rodovias, ferrovias, telefonia com a banda larga e energia elétrica. Na sua avaliação, o que mais preocupa os empresários é a energia elétrica. O preço, a qualidade da energia, o custo e a disponibilidade desta energia são as grandes dificuldades do setor. "Energia é a locomotiva do desenvolvimento. Não tem atividade industrial sem energia. Todas elas consomem energia e dentro das dificuldades de energia, que é principalmente o preço. Já estamos vivendo um apagão de preço de energia. Nós termos uma estatística medida de 2002 a 2008, que o custo médio de energia subiu acima da inflação 26%. A expectativa que nós temos é que daqui até 2014 ocorra um crescimento real acima da inflação da ordem de 30%", diz.
Diaz vê na questão da energia elétrica diversos projetos de grande porte como grandes hidroelétricas e algumas fontes de energia alternativas atrasaram e o governo teve de rapidamente investir em termoelétricas penalizando o custo da energia, o grande problema para a indústria e para o meio ambiente. O primeiro vice-diretor do Ciesp Campinas, José Nunes Filho, criticou o alto valor da carga tributária sobre a energia elétrica consumida.
Fonte: DCI
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