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Setor portuário privado fecha 2021 com carteira de investimento de mais de R$ 1,6 bilhão

Para 2022, estão em andamento 16 anúncios públicos com previsão de investimentos de R? 9,5 bilhões. Veto ao Reporto pode reduzir aporte de investimentos

Números inéditos do DataPort, banco de dados da ATP (Associação de Terminais Portuários Privados), mostram que 2021 foi positivo para o setor portuário privado brasileiro. Ao longo do ano, a injeção de investimentos no segmento privado foi de R 1,6 bilhão. Foram 14 novos contratos de adesão de novos terminais privados publicados no Diário Oficial da União. A expectativa é que mais dois terminais, cujo processo é relativo a 2021, terão seus contratos publicados ainda em janeiro, totalizando 16 autorizações.

Para 2022, a perspectiva é de aumento ainda mais significativo nos investimentos do setor portuário privado. Além dos contratos assinados em 2021, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) publicou 16 anúncios públicos que elevam a estimativa da carteira de investimentos de 2022 para o patamar de R$ 9,5 bilhões.

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A ATP lamenta, no entando, que a extinção do Reporto por decisão presidencial pode gerar uma drástica retração dos investimentos previstos para os Terminais de Uso Privado, além do risco de um grande número de pedidos de reequilíbrio econômico-financeiro dos contratos em andamento.

De acordo com o presidente da ATP, Murillo Barbosa, a descontinuidade do regime a partir de 2022 representará uma tributação que pode, em alguns casos, chegar a 42% na compra de equipamentos portuários. “A ATP, em conjunto com a Coalizão Empresarial Portuária, segue as tratativas para tentar a derrubada do veto presidencial para garantir esse aumento previsto dos investimentos privados no setor, especialmente neste momento de crise que o país ainda atravessa e diante da necessidade de uma robusta retomada econômica”, analisa Murillo Barbosa.

Em 2021, o Arco Norte mais uma vez deu sinais de sua importância para a logística nacional com grande crescimento nos investimentos. Entre os 14 novos terminais com contratos publicados, nove pertencem a região situada acima do paralelo 16° S e que abrangem os terminais das regiões Norte e Nordeste do país.

Segundo o presidente da ATP, esse esperado aumento na atratividade de investimentos no Arco Norte, com novos terminais portuários, eleva a competitividade dos produtos brasileiros, além da geração de emprego e renda em toda a região amazônica.

“O crescente investimento em logística e infraestrutura no Arco Norte é estratégico para o país, principalmente para o melhor aproveitamento de navegação pelo Rio Amazonas, fundamental para o escoamento de grãos para exportação brasileira. Trata-se de uma ótima alternativa para o escoamento das commodities brasileiras e solução para alguns dos principais gargalos logísticos que travam o crescimento econômico do Brasil”, diz Barbosa.



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