A Superintendência do Porto do Rio Grande (Suprg), juntamente com a Secretaria de Município da Saúde (SMS), Vigilância em Saúde e a Anvisa realizaram uma reunião com a imprensa no fim da tarde desta última terça (12). A reunião teve o intuito de esclarecer sobre os rumores da existência de um caso de ebola em Rio Grande, que de acordo com os presentes, o suposto caso não passa de um engano.
De acordo com o superintendente do Porto do Rio Grande, Dirceu Lopes, até o momento, não existem casos de ebola na América Latina. “Devemos lidar com essas situações com muita responsabilidade, para não transformar qualquer resfriado em um caos”. Segundo Dirceu, um funcionário da área administrativa do Porto teria apresentado um quadro de gastroenterite, e foi a partir deste caso que os rumores foram tomando proporções maiores.
O superintendente ressalta também que todos os órgãos de entrada e saída de pessoas, como aeroportos e portos, estão trabalhando de forma conjunta para monitorar viajantes vindos de áreas endêmicas, portanto a população não deve se preocupar. Ainda conforme informações de Dirceu, nos últimos seis meses, apenas dois navios eram procedentes das áreas afetadas pelo ebola.
A secretária adjunta de Município de Saúde, Fernanda Freire, pede para que a população se tranquilize. “Devemos ter em mente que mesmo que alguém apresente algum dos sintomas da doença, não quer dizer que tenha ebola, os sintomas isolados não significam nada. A pessoa só se contaminaria com o vírus se tiver contato com fluidos corpóreos de uma pessoa que já apresente os sintomas do ebola [doente]”.
O chefe substituto da Anvisa em Rio Grande, Adail Umpierre, diz também que a população não deve se preocupar, pois existem diversos procedimentos realizados antes do aporte do navio, como a Declaração Marítima de Saúde, documento assinado pelo comandante do navio, onde constam informações sobre a identificação da embarcação, os portos por onde passaram, as condições de saúde dos viajantes e ainda qualquer outra informação exigida pela Anvisa. Umpierre salienta também, que navios procedentes de área endêmica recebem atenção especial.
A superintendente de Vigilância em Saúde, Luciane Cougo, pede para que a população procure órgãos oficiais para sanar as dúvidas. Os interessados podem entrar em contato pelo telefone 3231.3456.
Fonte: Jornal Agora (RS)\Esther Louro
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