Representante das empresas Bolognesi e da Gás Energy foram recebidos pela diretoria da SUPRG
 
 A diretoria do Porto do Rio Grande recebeu, na tarde de segunda-feira, a  visita do representante da empresa Bolognesi participações S/A para o  empreendimento Rio Grande, Osvaldo Deiro, e do diretor de logística da  Gás Energy, Cesar Augusto Rostirolla. A temática tratada foi o projeto  do Terminal de Regaseificação de GNL e a Usina Termelétrica do Rio  Grande.
 
 O objetivo da visita foi apresentar à Superintendência do Porto do Rio  Grande (SUPRG) o empreendimento, que corresponde a um complexo  industrial formado por uma planta de recebimento, estocagem e  regaseificação de gás natural liquefeito (GNL), on-shore, no Porto do  Rio Grande; uma usina termelétrica Gás Natural (UTE) e futuros gasodutos  distribuindo GN na região. “O assunto gás tomou uma proporção que se  tornou quase que independente. O gás é um grande gerador de  oportunidades de novos negócios”, destacou Deiro.
 
 Segundo ele, o Superporto do Rio Grande, por ser um porto protegido, é  ideal para recebimento de tankers de GNL. “O calado é de um porto de  grande porte, o necessário para um navio de gás. Além disso, há um  distrito industrial com a disponibilidade de gerar recursos humanos e  infraestrutura”, afirmou salientando os benefícios do porto  rio-grandino. Conforme Deiro, um terminal de GNL com uma termelétrica de  grande porte ancorada é a solução técnica e estratégica para a Região  Sul.
 
 Entretanto, para avançar o empreendimento, é preciso definir uma  microlocalização do píer. De acordo com os representantes, a chegada do  navio precisa estar muito próxima do terminal de gás, em uma distância  máxima de 2.500 m a 2.700 m.
 
 O superintendente do Porto, Dirceu Lopes, falou sobre o apoio ao  empreendimento e a intenção de viabilizá-lo. “Entendemos a importância  das alternativas energéticas no processo de desenvolvimento que passa a  região. Com aporte e energia limpa, temos uma outra condição de  colocação no mercado para atrair novos empreendimentos para a cidade. A  questão do gás é uma solução viável para o processo que o Rio Grande do  Sul e o Brasil atravessam”, avaliou.
 
 Na oportunidade, ficou acertada a necessidade da realização de estudos  técnicos para definir a localização do empreendimento na área portuária  da cidade.
Fonte: Jornal Agora (RS)
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