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TCP entra na disputa por terminais fora do Paraná

Depois de receber aporte de um dos fundos de investimento da Advent International e fazer investimentos de R$ 365 milhões em expansão da capacidade, o Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) se prepara agora para entrar em uma nova etapa do cenário portuário brasileiro e deixar de atuar somente no litoral do Estado do Paraná.

A holding TCP Participações decidiu disputar novos leilões de concessão de terminais pelo país. "Nós iremos participar de novas autorizações e novas licitações que vierem a aparecer", diz o diretor-presidente do TCP, Luiz Antonio Alves, em entrevista ao Valor. E o foco da companhia são os grandes empreendimentos. "Vamos olhar com muito carinho terminais que tenham uma escala mínima. O modelo de pequeno terminal, com menos de um milhão de contêineres ao ano, não vai prosperar", diz.

Alves evita comentar projetos específicos, mas diz que empreendimentos em Santos, no litoral paulista, têm boa escala. "É o porto que concentra o maior volume do Brasil, então certamente tem escala de operação", diz.

Enquanto novos empreendimentos não chegam, o TCP avalia novos investimentos em Paranaguá. "Nós estamos avaliando, a partir dessa nova legislação, potenciais novas expansões. Mas é cedo para falar algo nesse sentido", diz Alves. Neste ano, o TCP está voltado à conclusão dos investimentos de R$ 365 milhões para expansão de capacidade em Paranaguá. Desse montante, R$ 180 milhões serão destinados à aquisição de equipamentos e R$ 185 milhões a obras do novo cais de atracação do terminal, atualmente em construção.

A previsão do TCP é que a obra seja concluída em novembro. O plano é adicionar mais 315 metros ao cais do terminal e aumentar sua capacidade dos atuais 1,2 milhão de contêineres para 1,5 milhão de contêineres ao ano. Os investimentos têm como propósito enfrentar a concorrência e atender a nova geração de navios - maiores.

A companhia comemora o fato de ter alcançado produtividade de 86 movimentos de contêineres por hora, de acordo com um estudo encomendado pelo próprio TCP à consultoria Mercator International.

Além do aumento da capacidade, o TCP está enfrentando a concorrência com serviços complementares. Recentemente, a holding criou uma nova subsidiária, chamada TCP Log, para oferecer a chamada logística integrada de porta a porta, com transporte por terra. A nova companhia, que tem armazéns em Curitiba, Ponta Grossa e Londrina, já representa 9% do faturamento total da TCP.

As principais cargas movimentadas na exportação são as carnes (bovino, suíno, frango) e as relacionadas à indústria de papel e celulose e madeireira. Na importação, as cargas são das indústrias automobilística, eletroeletrônica, química e alimentícia.

O TCP opera desde 1998 sob regime de concessão no Porto de Paranaguá e tem como acionistas o fundo de "private equity" (que compra participações em empresas) Advent International - que entrou em janeiro de 2011 -, a Pattac Empreendimentos e Participações, TUC Participações Portuárias, Soifer Participações Societárias, Group Maritim TCB e Galigrain.

Fonte: Valor Econômico/Fábio Pupo | De São Paulo


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