O terminal da ADM do Brasil (Archer Daniels Midland) localizado no Porto de Santos (SP) inaugurou nesta segunda-feira (24/09), seu “Muro Verde”, mais uma etapa do Projeto Novos Ares, desenvolvido para aumentar a eficiência operacional do terminal, ampliar a capacidade de armazenagem e, principalmente, atender às necessidades ambientais, mitigando a emissão de particulados de grãos vegetais. Concebido pela empresa, em conjunto com autoridades e a comunidade santista da Ponta da Praia, o muro verde muda a paisagem típica da área portuária, tornando-a mais agradável, além de adicionar uma área de vegetação no limite externo do terminal da ADM, com plantas que se constituem em uma barreira adicional para os particulados, criam um microclima na parte interna que arrefece o calor e a aridez característica aos armazéns portuários e funcionam como anteparo sonora.
“Com o muro verde, a ADM está dando mais uma contribuição para melhorar a qualidade de vida da população da cidade de Santos. Além de contribuir para barrar a emissão de particulados, o muro torna o local mais agradável e promove a integração entre o Porto e a cidade, valorizando toda a região”, afirma Eduardo Rodrigues, diretor de portos e logística da ADM. “Esperamos que nossa iniciativa sirva de inspiração para as demais empresas instaladas no corredor de exportação desenvolverem projetos semelhantes”, acrescenta.
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Idealizado pelo paisagista santista Roberto de Sá, o novo muro estende-se por cerca de 300 metros, ao longo de toda a área externa do terminal da ADM, localizado na Av. Mário Covas Jr., S/N – Gate 22, na Ponta da Praia. O projeto conta com 12 espécies de árvores nativas, como ipê rosa e roxo, e outras espécies vegetais diferentes, entre plantas e flores. O projeto priorizou as espécies nativas brasileiras, enquanto as demais plantas exóticas foram escolhidas por sua rusticidade e facilidade de florescimento na região. “Plantar árvores nativas em áreas degradadas restitui a flora primária, resgatando a memória vegetal do lugar”, explica Sá.
Quando a vegetação estiver completamente desenvolvida, as trepadeiras terão escalado as placas metálicas coloridas, escorando-se por entre as aberturas e vãos existentes. “Optamos por utilizar espécies vegetais que, além de pertencerem à Mata Atlântica, servem de barreira natural para a emissão de particulados e reduzem o barulho, ajudando a tornar a região mais bonita e atraente”, destaca Sá, ao acrescentar que o projeto de paisagismo buscou aliar tecnologias de ponta aos conceitos artísticos atuais.