Receba notícias em seu email

Yanmar

TJ suspende liminar que interditou Porto de Aratu

O pedido de suspensão da liminar foi feito pela Procuradoria Geral do Estado - Foto: Manu Dias l Gov-BAO pedido de suspensão da liminar foi feito pela Procuradoria Geral do Estado

A presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago, suspendeu os efeitos da liminar que interditou o Porto de Aratu. A decisão revogada foi proferida pela 6ª Vara da Fazenda Pública da Capital e suspendia a licença ambiental que autorizava a Braskem operar no Porto Organizado de Aratu-Candeias.


PUBLICIDADE



A magistrada entendeu que a suspensão do ato de licenciamento ambiental, prevista na decisão, "implica na paralisação da atividade do Porto de Aratu, o que pode comprometer o funcionamento do Polo de Camaçari, gerando relevante perda de arrecadação tributária e o risco aos milhões de empregos diretos e indiretos, o que fere, indubitavelmente, a economia pública".

O pedido de suspensão da liminar foi feito pela Procuradoria Geral do Estado sob o argumento de que, se mantida, a decisão comprometeria enormemente a logística e a atividade econômica desenvolvida na Bahia.

Comércio

"A manutenção da liminar implicava na suspensão das atividades de carga e descarga no Porto de Aratu, o que comprometeria o comércio nacional e internacional com origem/destino Bahia, bem como quase que a integralidade do funcionamento do Polo de Camaçari, porque sem importação de nafta, o parque industrial deixaria de operar", sustentou o procurador-chefe da Procuradoria Judicial, André Luiz Peixoto Fernandes.

O procurador esclareceu ainda que a decisão geraria risco de grave lesão à economia pública, tendo em vista a perda arrecadatória estimada de tributos nos âmbitos federal, estadual e municipal, em face do risco de comprometimento do funcionamento do Polo de Camaçari, maior complexo industrial da América Latina que abriga mais de 90 empresas químicas, petroquímicas e de outros ramos de atividade.

Segundo o procurador-geral do estado, Paulo Moreno Carvalho, "o estado está atento às questões ambientais, mas não pode admitir que, mediante decisão liminar sem a oitiva dos órgãos técnicos, simplesmente seja inviabilizada a produção de parte significativa do seu parque industrial".

Fonte: A Tarde (BA)






   Zmax Group    ICN    Antaq
       

NN Logística

 

 

Anuncie na Portos e Navios

 

  Sinaval   Syndarma
       
       

© Portos e Navios. Todos os direitos reservados. Editora Quebra-Mar Ltda.
Rua Leandro Martins, 10/6º andar - Centro - Rio de Janeiro - RJ - CEP 20080-070 - Tel. +55 21 2283-1407
Diretores - Marcos Godoy Perez e Rosângela Vieira