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Transtornos de uma obra sem fim

As obras de duplicação do Anel Viário permanecem causando transtornos tanto aos motoristas que precisam trafegar diariamente pela via como aos transportadores de cargas. O maior problema são os congestionamentos, principalmente nos horários de pico. E o pior trecho fica entre a rotatória que dá acesso à Ceasa e a BR-116.

Segundo o Departamento Estadual de Rodovias (DER), 85% da pavimentação já foi concluída, faltando ainda as obras de artes correntes, como os viadutos. O prazo para conclusão está previsto para dezembro deste ano

Atualmente, porém, o que se vê na maior parte da via, entre os municípios de Caucaia e Eusébio, é um grande canteiro de obras. E a falta de sinalização em alguns trechos aumenta o risco de acidentes.

“Entre sete e oito horas da manhã, você passa de meia hora a uma hora para fazer o retorno da Ceasa, por causa das filas. Esse é o pior trecho e não há agentes para orientar”, diz o presidente do Sindicato dos Caminhoneiros do Ceará (Sindicam/CE), José Tavares Filho.

A reforma do anel viário faz parte do Plano de Logística de Transporte do Porto do Pecém. Mas, segundo Tavares, o setor que transporta de contêineres para o porto tem sido um dos mais prejudicados pelo atraso das obras e os constantes congestionamentos. “Eles têm de cumprir os horários específicos do porto, e quando chegam atrasados, o prejuízo é do embarcador, que tem que pagar em dólar pelo atraso”, ele diz.

Alimentos
Outra área prejudicada é a de distribuição de alimentos, que também precisam obedecer a horários determinados para carga e descarga nas regiões centrais de Fortaleza. “Se chegar fora do horário no Centro, por exemplo, eles são multados”, diz Tavares. Para as empresas localizadas às margens da via, o atraso de funcionários é constante. “Quase todos os dias, temos problemas de atrasos na chegada por causa dos engarrafamentos”, diz o gerente de compras da Gerardo Bastos de Maracanaú, Paulo Cesar Sousa. “Esse é um dos principais transtornos para nós.”

O estabelecimento, que atende caminhões pesados, tem aproximadamente 100 colaboradores e, como a empresa é responsável pelo transporte de parte deles, acaba arcando com o prejuízo. Segundo Sousa, seus clientes reclamam do tráfego. “Dependendo do horário, você pode demorar de 30 a 40 minutos para rodar apenas quatro ou cinco quilômetros”.
 

Em 2010 e 2011, a obra do anel viário era de responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), mas foi repassada para o Governo do Estado, que retomou a obra em janeiro de 2012. Em 2013, a expectativa era de que a duplicação fosse concluída até dezembro de 2014. Posteriormente a conclusão foi adiada para o início deste ano. Segundo o DER, o valor da obra é de R$ 228 milhões.

Fonte: O Povo (CE)/Bruno Cabral






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