As três pistas do viaduto da Alemoa, em Santos, foram liberadas no fim de semana para o acesso de caminhões ao porto. Já a saída das carretas continua sendo feita pela rua Cristiano Ottoni, mas somente fora dos horários de pico, para não tumultuar o trânsito. Uma reunião será realizada hoje para avaliar o reflexo da medida. O presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), Angelino Caputo, disse, na sexta-feira, que "em três ou quatro dias" o fluxo de carretas deveria voltar ao normal.
Devido ao incêndio na Ultracargo, o gabinete de crise formado pelas três esferas de poder bloqueou, ainda na rodovia, caminhões destinados à margem direita do cais, pois o acesso aos terminais nesse lado do porto é o mesmo usado para chegar ao distrito industrial da cidade, onde está a Ultracargo.
Até sexta-feira, havia de 12 mil a 18 mil carretas paradas no caminho, especialmente em postos do Sistema Anchieta-Imigrantes, que liga o Planalto à Baixada Santista.
Por dia chegam ao porto de 9 mil a 12 mil caminhões - metade tem como destino a margem direita, onde ficam 38 dos 55 terminais portuários. Dos 65 berços de atracação do porto, cinco ficaram inoperantes durante o incêndio - os do píer da Alemoa e um do terminal BTP.
Fonte:Valor Econômico/Fernanda Pires | De São Paulo
PUBLICIDADE