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Zona portuária do Rio começa a ver obras do Museu do Amanhã

Começaram as obras do Museu do Amanhã, que será erguido no Píer Mauá e integra o projeto Porto Maravilha. Concebido pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava, o projeto prevê a construção de um museu com 12 mil m² de área, aproveitando-se os recursos naturais daquele local, como a água da Baía de Guanabara, a energia solar e ventilação natural. Nessa primeira fase das obras, orçada em R$ 22 milhões, o Píer receberá reforço estrutural com a instalação de mais de mil estacas que vão possibilitar a execução das fundações do museu. Esse trabalho deve durar quatro meses.

Ao lado dos secretários municipais de Urbanismo, Sérgio Dias, e de Desenvolvimento, Felipe Góes, além dos curadores do Museu do Amanhã, Leonel Kaz e Luiz Alberto de Oliveira, o prefeito destacou a importância do novo equipamento como um dos marcos de reconquista da cidade: "O Museu, certamente, será o novo ícone do Rio de Janeiro, ao lado do Cristo Redentor, do Pão de Açúcar, da Lapa e do Maracanã", afirmou Eduardo Paes, que prestou uma homenagem ao diretor-presidente da Companhia Docas do Rio, Jorge de Mello, que também estava presente.

"Esse museu está em um território que a cidade não ocupava e agora será devolvido à população. A reconquista desse território não seria possível sem o apoio da Companhia Docas, na pessoa de seu presidente. Se estamos aqui hoje, celebrando o início desse trabalho, isso se deve à essa parceria", disse o prefeito.

O secretário de Desenvolvimento, Felipe Góes, que também é presidente do Instituto Pereira Passos, falou sobre a importância do Museu do Amanhã como principal motivação para se incorporar o Píer à cidade:

Integrante da equipe de curadoria do Museu do Amanhã, Luiz Alberto Oliveira, responsável pelo departamento científico do museu, afirmou que todo o projeto, incluindo o acervo, foi criado com base nos aspectos geográficos e culturais do Rio. Segundo ele, os visitantes do museu farão uma "verdadeira viagem no tempo. Os cariocas poderão percorrer os próximos 50 anos, analisando possíveis alternativas de futuro que teremos que encarar pela frente. Não se trata de um museu do passado ou do presente, mas do futuro. Por isso, seu acervo será inspirado nas possibilidades, progressos e idéias de futuro que poderão ser experimentadas", disse Luiz Alberto, endossado por Leonel Kaz. "Ao lado podemos ver o Morro de São Bento, com seu lindo Mosteiro. E, mais perto, temos o Morro da Conceição. Pela primeira vez, se faz um museu à beira-mar, aproximando o morro do mar", disse Kaz.

Avaliado em R$ 130 milhões, o museu terá dois níveis conectados por rampas. Seis mil metros quadrados serão dedicados à área expositiva. No térreo, os visitantes terão loja, auditório, salas de exposições temporárias, salas de pesquisa e ações educativas e um restaurante, além das áreas administrativas do museu. No pavimento superior, serão construídas as salas das exposições permanentes, um belvedere para contemplação da vista e um café.

Fonte: Monitor Mercantil



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