As empresas que se dedicam aos projetos complexos e sofisticados da área de óleo e gás necessitam cada vez mais estabelecer processos que conduzam ao atendimento pleno dos requisitos estabelecidos pelos exigentes clientes. Em função do alto valor do capital envolvido em um empreendimento de óleo e gás. Porém há pouca clareza com relação ao termo. Afinal, o comissionamento é uma fase do projeto, uma área de conhecimento, um processo de gerenciamento de projetos a la PMBoK, um subprojeto ou uma atividade?
A falta de objetividade na definição do termo/serviço comissionamento e do seu entendimento tem gerado imprecisões e conflitos contratuais entre as partes envolvidas em projetos industriais offshore.
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Este artigo dissemina as melhores práticas, de forma a maximizar a qualidade do conhecimento e da aplicação técnica da engenharia de comissionamento. É sugerida ainda a identificação e divisão de mais três atividades, antes entendidas como subatividades internas do comissionamento: preservação, pré-operação/partida e operação assistida.
A consideração do comissionamento destas atividades como tarefas independentes facilita o entendimento dos limites de cada uma delas, que requerem um conjunto de técnicas e ferramentas distintas a fim de serem executadas.
Matheus Pires Pereira é formado em Engenharia Mecânica, com especialização em materiais, e com MBA em Gestão de Projetos pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente é responsável pela manutenção em um terminal portuário no Porto de Paranaguá-PR
Email: matheuuspires@outlook.com