MANAUS - Dados do 33º Monitoramento Hidrológico da Amazônia Ocidental 2015 confirmam o período de vazante nas estações monitoradas das principais bacias na região. Em Tabatinga, no Amazonas, o rio Solimões encontra-se em pico de vazante com 18 centímetros abaixo do registrado para mesma época de 2014. Em Manaus, o levantamento apontou que o rio Negro baixou 46 centímetros em sete dias, até o último dia 4 de setembro.
Confira abaixo o comportamento dos rios nas bacias pesquisadas:
Bacia do Javari
Estações monitoradas em pico de vazante
Bacia do Purus
Estações monitoradas em pico de vazante
Bacia do Negro
Estações monitoradas em período de vazante. No porto de Manaus, o rio Negro baixou 46 cm nos últimos sete dias
Bacia do Solimões
Estações monitoradas em processo de vazante. Em Tabatinga – AM, o rio Solimões encontra-se em pico de vazante com 18 cm abaixo do registrado para mesma época de 2014
Bacia do Amazonas
Estações monitoradas na vazante com níveis próximos ao registrado para a mesma época de 2014
Bacia do Madeira
Estações monitoradas em período de vazante
O monitoramento hidrológico é divulgado pela Gerência de Hidrologia e Gestão Territorial do Serviço Geológico do Brasil (CPRM).
Chuvas na região
Em agosto, os volumes máximos de chuva (acima de 120 mm/mês) foram registrados no noroeste da Amazonas e no estado de Roraima, áreas estas que se encontram dentro da estação chuvosa. Na região conhecida como Cabeça do Cachorro, área do Amazonas na fronteira com a Colômbia e Venezuela, houve precipitação de 200 milímetros no mês de agosto de 2015.
Já os estados de Rondônia, Mato Grosso, Tocantins, sul e leste do Pará e o estado do Maranhão (exceto o noroeste) apresentam a climatologia mensal de chuva com valores abaixo de 30 mm/mês, por vezes, sem registro de chuva no leste do Mato Grosso e sul dos estados do Tocantins e do Maranhão. Nestas áreas, houve o predomínio de áreas com padrões seco ou muito seco na região Amazônica, com valores de precipitação em torno de 10 mm.
Previsão para os próximos dias
De 10 a 18 de setembro de 2015, o prognóstico de precipitação mostra possibilidade de chuva mais significativa sobre noroeste e região central do Amazonas e no Mato Grosso, favorecida pelo avanço dos sistemas frontais que poderão atuar no Sudeste do Brasil. A massa de ar seco terá sua atuação restrita ao centro-sul do Maranhão, parte do Tocantins em direção ao nordeste Brasileiro, com inibição da precipitação nesta área.
Fonte: Portal Amazônia
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