Prevista inicialmente para 2011 pela Petrobras, a exploração de petróleo em águas profundas no Rio Grande do Norte chegou a ser adiada inúmeras vezes. Uma das razões foi a disponibilidade de sondas de perfuração.
A estatal decidiu iniciar a perfuração pelo estado do Ceará e só depois passar a perfurar poços no Rio Grande do Norte, também integrante da bacia potiguar. A mudança de planos, segundo afirmou a companhia, em matéria publicada ainda em 2012, não prejudicaria a exploração de petróleo no Rio Grande do Norte. “As perfurações programadas para os blocos de água profunda na Bacia Potiguar são parte da atividade de Exploração, que representa o estágio inicial de pesquisas na busca de novas jazidas. Caso alguma destas perfurações seja bem sucedida, uma série de novas pesquisas terá que ser feita para delimitação da jazida, cujo prazo de execução pode variar de três a cinco anos antes da Declaração de Comercialidade da área”, esclareceu a estatal em matéria publicada pela TRIBUNA DO NORTE no dia 3 de julho de 2012.
Outras empresas demonstraram interesse em explorar petróleo em águas profundas no RN. A OGX – petroleira do grupo de Eike Batista - confirmou ontem que manteve dois blocos conquistados na 11º rodada da ANP na bacia Potiguar e dará continuidade aos projetos. A empresa não forneceu mais detalhes.
Em nota, a governadora Rosalba Ciarlini comentou a descoberta anunciada pela Petrobras. “A descoberta marcará a retomada do crescimento da nossa atividade petrolífera”, disse.
SAIBA MAIS
A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) foi procurada para fornecer mais detalhes sobre a descoberta de petróleo em águas profundas no Rio Grande do Norte, mas esclareceu, através da assessoria de comunicação, que as empresas informam à ANP apenas o bloco onde o petróleo foi encontrado, o nome do poço e, no caso de ser em mar, a profundidade. A Agência confirmou, através da assessoria, que a Petrobras ainda precisa estudar a área e determinar se a quantidade de óleo/gás presente no poço é suficiente para declarar comercialidade, e disse que ainda é cedo para estimar volumes, uma vez que a empresa ainda iniciará os estudos na área.
Fonte:Tribuna do Norte (RN) Natal
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