A importação de insumos para a instalação de mais uma siderúrgica no Rio de Janeiro fez com que a balança comercial do estado fechasse agosto com saldo negativo de US$ 324 milhões, com vendas de US$ 1,6 bilhão e compras de US$ 1,9 bilhão. As importações bateram o recorde histórico para o mês. As exportações diminuíram 4,7% em relação a julho, por conta da retração nas vendas de petróleo.
Os dados estão no boletim Rio Exporta, divulgado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) com dados da Secretaria de Comércio Exterior.
Apesar da queda geral, as exportações de produtos manufaturados avançaram pelo segundo mês consecutivo, com alta de 8% em agosto. Os setores que se destacaram foram material de transporte, bebidas, artigos plásticos e celulose e papel, que registraram suas maiores vendas no ano.
Entre as importações, cinco setores da indústria bateram recordes históricos para o mês de agosto: mecânica, química, material elétrico e de comunicação, farmacêutica e têxtil.
No acumulado do ano até agosto, tanto as vendas (49%) como as compras externas fluminenses (46%) cresceram por conta do avanço de produtos básicos e industrializados. Assim, nas duas direções foi alcançado o recorde histórico para o período: US$ 12,1 bilhões em exportações e US$ 10,2 bilhões em importações.
Os EUA foram o principal parceiro comercial fluminense em agosto, tanto em exportações (participação de 31%) quanto em importações (17%). No acumulado do ano, a China manteve a liderança nas exportações. Os EUA seguem líderes nas importações.
Fonte: Monitor Mercantil
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