SÃO PAULO - O “fundo do poço” na demanda por aço brasileira já passou e agora o mercado provavelmente vai se recuperar, disse nesta terça-feira Luis Martinez, diretor comercial da CSN, em teleconferência com analistas. Para ele, o consumo aparente da siderurgia não tem espaço para cair muito mais do que o previsto para 2016.
“O potencial da demanda está mais encorajador do que nos últimos anos. Tenho uma visão muito otimista para 2017”, declarou o executivo. “O PIB pode ser mais do que o planejado [no ano que vem] e a elasticidade da siderurgia também tem capacidade de ser maior do que a média histórica de 2,5 vezes.”
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Nos Estados Unidos, as ações de antidumping contra laminados a quente e a frio do Brasil e outros países estão dificultando os envios de bobinas a quente da CSN para a LLC, sua subsidiária americana, comentou o executivo.
Enquanto isso, acrescentou Martinez, a empresa e outras fabricantes de aços planos do Brasil trabalham para provar as margens de dumping de produtos da China e da Rússia, em uma investigação que o governo brasileiro já iniciou.
(Fonte: Valor Econômico/Renato Rostás)