Os produtores de xisto dos EUA estão redirecionando recursos, plataformas e trabalhadores, cautelosamente confiantes de que o setor de energia vai se beneficiar com a vitória eleitoral de Donald Trump e o recente sinal da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) de que pretende reduzir a produção.
A desaceleração produziu uma indústria de xisto menor e mais eficiente nos Estados Unidos, que foi forçada a se desenvolver e se adaptar rapidamente às novas tecnologias para competir com suprimentos convencionais de petróleo que mantém preços baixos há dois anos.
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"Você está começando a ver um pouco de luz no final do túnel", disse o diretor executivo da ConocoPhillips, Ryan Lance, o maior produtor independente de petróleo dos Estados Unidos, em entrevista na semana passada. "Estamos começando a colocar o capital de volta ao trabalho, mas estamos sendo cautelosos."
As especificações do acordo da Opep –especialmente o que ele significa para cada membro– precisam ser finalizadas em uma reunião no final deste mês na Áustria. Mas o acordo provisório indicou que a Arábia Saudita está interessada em acabar com a guerra de preços de petróleo de dois anos. Isso levou os produtores norte-americanos a agir.
Fonte: Folha