O Ministério da Economia da Polônia promoveu encontro empresarial na Associação Comercial do Rio, visando a ampliar suas vendas de equipamentos da área de petróleo. No ano passado, o país europeu nos vendeu o total de US$ 578 milhões e comprou US$ 909 milhões em itens diversos. Além de peças de petróleo, a Polônia oferece produtos químicos e da indústria em geral, além de móveis. No setor naval, o potencial brasileiro é maior, mas os poloneses acham que há espaço para venda de certos produtos.
Após a invasão alemã de 1939, o país se tornou república em 1944, mas em 1947 passou a integrar a URSS, dependente do governo de Moscou. Em 1989, o país voltou a ser plenamente independente, criando sua 3ª República. Integrante da União Européia (UE), a Polônia vive boa fase, com déficit público de 57%, contra média de 84,9% na UE. No ano passado, o país cresceu 1,6% e a previsão para este ano é de 3,1%. Embora membro da UE, a Polônia não adota o euro como moeda e manteve o slot – cotado na base de três por um dólar. Sobre isso, disse Pawel Palyga, do Ministério da Economia:
– O fato de termos moeda própria foi uma dádiva, impedindo que a crise financeira de 2009 se abatesse sobre a Polônia. Países que adotaram o euro ficaram presos a essa rigidez monetária – disse Palyga.
A inflação esperada para 2014 é de apenas 1,7%. De 2007 a 2013, o país recebeu 101 bilhões de euros da UE, mas teve de aplicar o mesmo valor, de economias próprias, como determina o regulamento desse grupo de países. Seu principal parceiro comercial é a Alemanha. O Brasil ocupa o 31º lugar na relação de países dos quais a Polônia mais importa e o 39º entre os que o país europeu mais exporta, mas está sendo feito esforço para aumentar as relações bilaterais.
Embora não seja grande produtor de petróleo, a Polônia garante que o primeiro poço de petróleo de todo o mundo surgiu na cidade de Siany, em 1852. No momento, o gás de xisto surge como esperança para elevar a produção interna de energia. O país é plenamente capitalista, mas Palyga informa que, desde os tempos do comunismo, a educação integral é dada gratuitamente a toda a população. O país atingiu nível zero de analfabetismo no distante ano de 1950.
Fonte: Monitor Mercantil/Sergio Barreto Motta
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