Rio de Janeiro - A diretoria de Relações Externas da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA) reiterou ontem (18), por meio de nota, que manterá reduzida a produção de ferro-gusa em 3.500 toneladas diárias até que sejam iniciadas as operações da aciaria, prevista para o início do próximo mês. A aciaria é a unidade de uma usina siderúrgica onde o ferro-gusa é transformado em vários tipos de aço.
Segundo a ThyssenKrupp, controladora da CSA, quando a aciaria entrar em funcionamento, acabará a estocagem atual de ferro gusa produzido no Alto Forno 1, eliminando-se a emissão de partículas na atmosfera. O problema foi detectado na última semana nos arredores da empresa, em Santa Cruz, zona oeste do Rio, e resultou em autuação e multa da CSA pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) por crime ambiental. A multa está sendo calculada e pode variar entre R$ 800 e R$ 2 milhões, segundo o presidente do Inea, Luiz Firmino.
A nota esclarece que a empresa tomou outras providências para contornar o problema. “Além da manutenção no limite mínimo possível de produção, a Thyssenkrupp CSA adotou diversas outras providências, como a umidificação das vias de acesso ao pátio de estocagem de gusa, bem como a umidificação do próprio gusa sólido, realizada ininterruptamente, durante 24 horas.”
Ainda segundo a empresa a usina tem licença de pré-operação datada de setembro do ano passado. Nesse período, diz a nota, os equipamentos sofreram ajustes e correções. Para garantir o acompanhamento dos níveis de emissões de partículas pela própria ThyssenKrupp CSA e pelas autoridades ambientais foram construídas três estações de monitoramento nos arredores da usina, não tendo sido constatados problemas.”
A redução da produção do alto forno interrompeu a programação inicial da usina que era produzir até 6 mil toneladas/dia de ferro-gusa, revelou a CSA.
Fonte: Agência Brasil/Alana Gandra
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