Resultado foi 139% superior em comparação com o mesmo período de 2012. Esse foi o melhor desempenho da mineradora desde o quarto trimestre de 2011
A Vale lucrou R$ 7,95 bilhões no terceiro trimestre, mais que o dobro dos R$ 3,32 bilhões registrados no mesmo período do ano passado. O desempenho é o melhor desde o quarto trimestre de 2011, quando a mineradora registrou ganhos de R$ 8,35 bilhões, segundo balanço divulgado nesta quarta-feira pela empresa.
De acordo com a companhia, a recuperação nos embarques de minério de ferro e pelotas, que chegou ao terceiro maior volume na história, totalizando 83,6 milhões de toneladas, e os preços mais elevados do produto foram os principais responsáveis pelo resultado alcançado no trimestre.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 13,63 bilhões, com alta de 73,7% na comparação com o mesmo período de 2012.
A queda do custo operacional do minério de ferro, mina, planta, ferrovia, porto após royalties, para US$ 22,10 por tonelada métrica, ante o custo de US$ 24,15 por tonelada métrica, no segundo trimestre, "ajudou a impulsionar o resultado", assim como destaca a mineradora.
No segundo trimestre de 2013, a empresa teve queda de quase 85% no lucro líquido, R$ 832 milhões, em comparação com o mesmo período de 2012. No acumulado do ano, a mineradora destacou a redução de R$ 5 bilhões em custos e despesas em relação ao mesmo período do ano passado com a queda dos custos operacionais de R$ 1,090 bilhão (3,4%), das despesas com vendas, gerais e administrativas de R$ 1,989 bilhão (41,6%) e das despesas com pesquisa e desenvolvimento de R$ 821 milhões (41,8%).
A receita operacional líquida da empresa subiu para R$ 28,98 bilhões, alta de 23% em relação aos R$ 23,4 bilhões do mesmo período do ano passado. As despesas operacionais caíram 18,9%, para R$ 3,2 bilhões, ante R$ 3,955 bilhões há um ano.
A Vale informou que "está em negociação final com um consórcio para a venda de uma parcela adicional de 26% do capital da VLI (empresa de logística integrada de carga geral) para reduzir sua participação para menos de 40%. Segundo a mineradora, o desinvestimento de ativos que não fazem parte de seu negócio principal "permite a extração de valor não precificado em suas ações e a relocação de capital para as principais atividades".
Fonte: Brasil Econômico
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