Áreas contempladas pelo projeto Varredura, que tem como objetivo descobrir petróleo em campos maduros nas Bacias de Campos e do Espírito Santo, já estão produzindo 122 mil barris de petróleo por dia, revelou o presidente da Petrobras José Sergio Gabrielli em apresentação no VII Fórum Ibef de Óleo e Gás, no Rio de Janeiro.
Ao todo, o Varredura já atingiu descobertas de 2,2 bilhões de volumes recuperáveis no pós-sal (Marimbá, Marlim Sul e Pampo) e no Pré-Sal (Barracuda, Caratinga, Marlim, Marlim Leste, Albacoara e Albacoara Leste). “Estamos planejando perfurar 67 poços exploratórios entre 2011 e 2015”, afirmou Gabrielli.
Ele apresentou também o plano exploratório da Petrobras para o ano que vem: “Vamos perfurar 75 poços exploratórios em 2012”, contabilizou, ressaltando que o programa em busca de novas descobertas de petróleo vai além do Pré-Sal. Estão previstos 22 poços exploratórios na Bacia de Santos, 19 em Campos, 11 na Bacia do Espírito Santo, nove em Sergipe/Alagoas, cinco na Bacia do Jequitinhonha, cinco nas Bacia do Ceará e de Potiguar, três nas bacias de Barreirinhas, Pará-Maranhão e Foz do Amazonas e um na Bacia de Pelotas.
O presidente revelou ainda que, em 2012, será adicionada capacidade de produção de 414 mil barris por dia com as cinco novas unidades de produção previstas para Tambaú, Baleia Azul, Tiro Sidon, Roncador e Guará. Ele ressaltou que 8 sondas chegaram este ano e mais 15 devem iniciar operação em 2012. “Esse recurso absolutamente crítico está, portanto, praticamente equacionado”, avaliou.
O executivo lembrou ainda que o Brasil dará a terceira maior contribuição para a nova oferta de petróleo fora da Opep. “De cada três barris de petróleo descobertos nos últimos cinco anos no mundo (fora da Opep), um está no Brasil”, dimensionou. Para ele, a demanda, puxada pelos países emergentes, tende a continuar em crescimento, assim como o preço do petróleo. “A era do petróleo barato ficou no passado”.
Ao falar do mercado brasileiro, Gabrielli disse que a demanda por gasolina cresceu 49% nos dois últimos anos e destacou a importância de investimentos em refino. “Se não investíssemos em novas refinarias, precisaríamos importar 40% da demanda do mercado brasileiro no futuro. Não poderíamos deixar isso acontecer”, concluiu.
Fonte: AGENCIA PETROBRAS
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