MANAUS - Exigências burocráticas por parte de órgãos federais podem afetar a produção da indústria naval do Amazonas. Estaleiros, portos e empresas de navegação instaladas em áreas da orla fluvial da capital devem apresentar o Plano de Emergência Individual (PEI) ao Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e obter a licença ambiental de operação por parte da Secretaria do Patrimônio da União (SPU).
Segundo o Sindicato da Indústria da Construção Naval, Náutica, Offshore e Reparos do Amazonas (Sindnaval-AM), 95% dos estaleiros que operam no Estado ainda estão pendentes quanto aos licenciamentos. O Amazonas será o sexto Estado a implantar o PEI. O presidente do Sindnaval-AM, Matheus Araújo, explica que do total de 104 estaleiros em funcionamento no Estado, no máximo três conseguiram concluir os projetos e obter o licenciamento para os trabalhos, ou seja, estão operando legalmente. Ele explica que a elaboração do PEI demanda altos investimentos e que as empresas de pequeno e médio porte não têm condições de contratar equipes técnicas para iniciar os estudos.
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Fonte: Jornal do Commercio/Portal Amazônia