A Petrobras, operadora do Consórcio de Libra, assinou, no dia 14 de dezembro, contrato com o Grupo Modec para o afretamento do primeiro sistema de produção definitivo do campo de Mero, que será utilizado no projeto Piloto de Mero. O projeto contempla a interligação de até 17 poços à plataforma, do tipo FPSO, e o início da produção está previsto para 2021. FPSO é a sigla, em inglês, para a unidade que produz, armazena e transfere óleo e gás,
O FPSO terá capacidade de processar até 180.000 barris por dia (bpd) de petróleo e 12 milhões de m³/dia de gás. A unidade será instalada em profundidade d’água de 2.100 metros, no campo de Mero, localizado na área noroeste do bloco de Libra, a cerca de 180 km da costa do Rio de Janeiro, no pré-sal da bacia de Santos.
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A unidade será operada pela Modec, empresa responsável pela construção, e afretada por 22 anos. Parte da construção será realizada no Brasil, nos mesmos moldes da experiência da Petrobras com outros afretamentos já realizados.
Até o momento, foram perfurados 12 poços no bloco de Libra. Por sua magnitude, potencial de produção, boa qualidade do óleo e alto valor comercial, Libra abre uma nova oportunidade de negócios na indústria offshore.
A produção no bloco de Libra teve início em 26 de novembro deste ano, com a entrada em operação do FPSO Pioneiro de Libra, dedicado a testes de longa duração e sistemas de produção antecipada. O consórcio declarou comercialidade da acumulação de petróleo localizada na porção noroeste do bloco no último dia 30 de novembro, conforme divulgado ao mercado. Com a declaração de comercialidade, a porção noroeste de Libra tornou-se oficialmente um campo e passou a se chamar Mero.