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Dilma rebate críticas ao modelo de partilha no pré-sal

BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira que a luta pela recuperação da Petrobras, que está em curso neste momento, é dela, pessoalmente, de seu governo e “interessa a todo o povo brasileiro”. Na posse do novo ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, Dilma rebateu as críticas ao modelo de partilha na exploração do petróleo do pré-sal. “À medida que ressurgem vozes que defendem a modificação do marco regulatório que assegura ao povo a posse de uma parte dessa riqueza, não podemos nos iludir, o que está em disputa é a forma de exploração desse patrimônio e quem fica com a maior parte”, disse Dilma. A presidente reafirmou que os recursos dos royalties do pré-sal e o fundo social financiarão são uma “revolução” na educação brasileira. “Em última instância, quem fica com a maior parte, as centenas de bilhões do pré-sal, é a saúde e a educação”, disse. “O que está em jogo é a nossa soberania, o futuro do nosso país e da educação”. Ela lembrou que atualmente são extraídos mais de 660 mil barris diários no pré-sal, o dobro de um ano atrás, e que 27% da produção de petróleo vem do pré-sal. Dilma citou quatro eixos fundamentais para nortear a política de educação. Em primeiro lugar, qualificar cada vez mais escolas com “padrões nacionais de investimento e qualidade”, para que os alunos não dependam mais “de onde e em que classe social nasceu”. O segundo eixo, segundo Dilma, é a mudança no paradigma do ensino básico, em que ela cita a capacitação de interpretação de texto e raciocínio lógico. O terceiro eixo é investir na formação, remuneração e qualificação de professores e diretores. “Vamos discutir com Estados e municípios as diretrizes de uma carreira nacional”, afirmou. O quarto eixo busca estimular tecnologias e técnicas na educação. “Dar instrumentos que enriqueçam o processo pedagógico”, concluiu. Janine é “uma feliz novidade” no Ministério da Educação, disse Dilma ao fim do discurso. Ele é “um professor, um pensador, um educador” numa "pátria educadora", disse ela, se referindo ao slogan do seu segundo governo. “Sua escolha [de Janine] traduz em simbolismo minha maior prioridade para os próximos quatro anos”, afirmou a presidente. Na avaliação de Dilma, o Brasil dará um salto para nação desenvolvida a partir dessa linha de pátria educadora. (Fonte: Valor Econômico/Andrea Jubé, Bruno Peres e Thiago Resende)





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