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Eurásia: Nova regra do pré-sal favorecerá venda de ativos da Petrobras

A meta da Petrobras de vender US$ 19 bilhões em ativos entre 2017 e 2018 é ambiciosa, mas as mudanças nas regras de exploração do pré-sal, acabando com a obrigatoriedade da estatal de ser a operadora dos campos com participação mínima de 30%, deve ajudar a tornar os ativos da companhia mais acessíveis e atrativos, avalia a Eurasia Group.

Em relatório, a consultoria disse esperar que essa mudança na legislação seja aprovada pela Câmara no próximo mês. A nova regra vai ajudar o governo a conduzir novas rodadas de concessões de exploração e produção de petróleo no pré-sal, ao mesmo tempo em que vai poder definir as regras da unitização dos campos próximos às áreas já leiloadas.


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A mudança vai ajudar a Petrobras a vender ativos de exploração e produção existentes, afirma a Eurasia. Segundo a consultoria, a habilidade da estatal de vender esses ativos será maior com a realização de leilões.

Em 2016, a Petrobras manteve a meta de vender um total de US$ 15,1 bilhões em ativos, mas só fechou a venda de cerca de US$ 5 bilhões. Há ainda a venda da Nova Transportadora do Sudeste (NTS) por US$ 5,2 bilhões, que ainda espera aprovação pelo conselho da companhia, levando o total para US$ 10 bilhões.

“Com mais ativos para desinvestir nos segmentos de exploração e produção e refino, e a expectativa de que o novo governo esteja sério na implementação de reformas pró-mercado nos próximos meses, a meta revisada de desinvestimentos é atingível”, diz a Eurasia.

A consultoria cita o plano da Petrobras de reduzir seu elevado endividamento. A Eurasia não descarta completamente uma ajuda financeira do governo, mas afirma que seria improvável nesse momento, pois os ajustes implementados pela estatal parecem estar no rumo certo.

Sobre os preços de combustíveis, a Eurasia destacou que a Petrobras dificilmente deve reduzir voluntariamente as margens obtidas com as vendas de derivados com prêmio ante a paridade internacional.

Para os próximos meses, a Petrobras enfrenta dois riscos. O primeiro deles é a continuação das investigações da Operação Lava-Jato, que podem trazer revelações que levantem a necessidade de novas baixas contáveis, suspensão de contratos ou processos judiciais. “Nossa visão, porém, é a de que a Lava-Jato deve ser consolidada — e perder força — no início do próximo ano”, diz a consultoria.

O outro risco, no curto e médio prazo, é a questão trabalhista. A Petrobras está tentando negociar o reajuste salarial com os funcionários, mas os sindicatos ameaçaram entrar em greve.

Fonte: Valor






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