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Indústria Naval se consolida como polo de atração de investimentos no Rio

Após um processo de retomada, a Indústria Naval no estado se consolida com a otimização da cadeia produtiva, ampliação da oferta, qualificação de mão de obra e investimento em inovação tecnológica. Para os próximos anos são esperados mais de R$ 3,4 bilhões na instalação de novos estaleiros. As informações são da Secretaria de Comunicação do Estado.

Atualmente, 22 estaleiros estão em operação no Rio e empregam mais de 37 mil trabalhadores. O diretor de Política Industrial e Novos Negócios da Codin, Alexandre Gurgel, acredita que medidas de apoio do Estado foram fundamentais.

- O Governo do Estado atentou para a necessidade da redução do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para o aço naval, a rápida liberação das licenças ambientais,  além do apoio e entendimento das demandas empresarias do setor naval e offshore - explicou Gurgel.

O Rio de Janeiro, que concentra 62% da mão de obra brasileira do segmento, é responsável também por 55% do aço consumido nos estaleiros do país. As encomendas de embarcações para apoio às atividades do setor crescem a cada ano.

No estaleiro Aliança, são três PSV (Plataform Supply Vessel); no Inhaúma estão encomendadas quatro plataformas; o Mauá tem contratos para a construção de 15 embarcações e o Rio Nave, 12. O EISA construirá 18 navios e 16 PSVs. De acordo com o diretor da Codin, os investimentos em pesquisa e desenvolvimento deram ao setor uma carteira de encomendas que garante a atividade no estado por mais uma década.

- O Rio tem capacidade para produção desde supply-boats (pequenas embarcações),  passando por petroleiros, plataformas de produção e sondas de perfuração. O desafio para tornar essa indústria mais competitiva é a atração dos demais elos da cadeia, no setor de navipeças e subsea - afirmou Gurgel. Oportunidade de emprego na área. Dono do maior parque de tecnologia offshore do mundo, o Rio também tem como vantagem a proximidade do mercado consumidor e dos fornecedores de matéria-prima.

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico também oferece apoio para definição de localização e estabelecimento do negócio, além da expansão e modernização. Terminando o último ano do curso técnico de Máquinas Navais na Escola Técnica Estadual Henrique Lage, Fellipe Brito, de 17 anos, conta que o dia a dia das aulas definiu seu futuro profissional.

- Eu gostava muito da Aeronáutica, mas depois que comecei o técnico, vi que valia a pena investir na área. No fim do ano, vou fazer vestibular e pretendo cursar a faculdade de Engenharia Naval - disse Fellipe.

Fonte: Diário do Vale






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